Vereadora Majô propõe equoterapia para PCDs na rede pública de saúde de Maringá

A equoterapia utiliza o cavalo na abordagem interdisciplinar como instrumento, visando trabalhar aspectos motores, cognitivos e afetivos - Foto: CMM

De autoria da vereadora e presidente da Câmara Municipal de Maringá, Majô (PP) a proposta de inserir a equoterapia na rede pública de saúde para Pessoas com Deficiência (PCDs) é um método terapêutico de habilitação e reabilitação.

Em sua justificativa, Majô explica que a equoterapia utiliza o cavalo na abordagem interdisciplinar como instrumento, visando trabalhar aspectos motores, cognitivos e afetivos para o desenvolvimento biopsicossocial nos termos reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina (parecer 06/1997, da sessão plenária de 09/04/1997).

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Para alcançar os objetivos pretendidos, o tratamento será desenvolvido diretamente por órgãos e/ou entidades públicas ou privadas ou por parcerias entre esses órgãos e entidades. Logicamente, os profissionais que atuarem na prestação do serviço ao município deverão ter reconhecida expertise na área.

A inspiração desse projeto nasceu da convivência que Majô possui com o sobrinho autista e famílias atípicas. Segundo ela, não se trata apenas de oferecer um serviço, mas de garantir acolhimento, empatia e respeito aos desafios daqueles que vivem lutas silenciosas.

A equoterapia tem ganhado espaço em diversos municípios, justamente, pelos comprovados benefícios às pessoas com deficiências físicas e mentais. Ela já é realidade em: Louveira (SP), Cubatão (SP), Laguna (SC), Angra dos Reis (RJ), Cachoeiro (ES) e, no Paraná, está em: Umuarama, Campo Largo, Ibiporã, Irati, Maripá, Bandeirantes e Paranaguá.

A proposta não exige que o município mantenha estrutura própria com cavalos ou profissionais exclusivos. Ela prevê que a prestação do serviço ocorra por meio de entidades ou empresas especializadas, credenciadas ou conveniadas com o poder público, facilitando a implementação e o acesso da população.

O projeto já recebeu admissibilidade da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa Legislativa, no entanto não há prazo para que seja votado no plenário da Câmara de Maringá.

Com informações de CMM.

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