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Meio Ambiente retira animais em áreas de criação proibidas
A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) realizou nesta quarta-feira (16) a retirada de 11 equinos em áreas de preservação permanente proibidas para a criação de animais. A ação contou com a participação da Secretaria de Gestão (Fiscalização), Secretaria de Trânsito e Segurança (Guarda Municipal), Procuradoria Jurídica, Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e Viapar.
O secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, destacou que a Prefeitura promoveu uma ampla divulgação nos meios de comunicação e realizou a notificação dos proprietários para a retirada de animais nos locais proibidos. Todos os proprietários sabiam que se não retirassem os animais eles poderiam ser apreendidos. O Plano Diretor e leis ambientais proíbem a criação desses animais em áreas de preservação permanente, explicou o secretário, lembrando que nos animais serão implantados microchip para identificação.
Crispim ressaltou também que os animais apreendidos serão levados para uma área rural a 70 quilômetros de Maringá. Os proprietários podem retirar seus animais, desde que paguem multa e assinem um termo de responsabilidade onde declarem que os equinos não voltarão para áreas proibidas, afirmou.
Doenças
O gerente de Controle Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e médico veterinário, Júlio Grochoski Neto, explicou que os animais podem agir como vetores para uma série de doenças como leptospirose, cisticercose, raiva e leishmaniose. Em recipientes com água para os equinos foram encontrados criadouros do mosquito Aedes aegypti que é transmissor da dengue, zika e chicungunha, alertou.
Além de doenças, a criação de animais nas áreas de preservação permanente origina uma série de problemas ambientais como a compactação do solo, perda das matas ciliares, erosão, assoreamento e poluição das margens de córregos, na maioria afluentes do rio Pirapó que faz o abastecimento de água do município.
O secretário de Meio Ambiente ainda destacou que além de aumentar o número de animais soltos nas vias públicas, podendo ocasionar acidentes de trânsito, os proprietários com criação irregular fazem a destinação de resíduos como móveis e restos de construção em fundos de vale que passaram por uma série de melhorias realizadas pela Sema com a reurbanização através de cercamento, replantio de mata ciliar e calçadas ecológicas, extremamente importante para preservação da fauna, flora e dos recursos hídricos.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá