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Ministério das Cidades e BNDES buscam coletivos para parcerias em projetos nas periferias — Agência Gov

Por Erick Matias
5 de maio de 2025

A edição 2025 da Caravana das Periferias começou nesta segunda-feira (5), no Rio de Janeiro. A iniciativa do Ministério das Cidades já percorreu, desde 2023, 135 comunidades espalhadas pelo Brasil. O objetivo é mobilizar associações que atuam nas periferias e integrar iniciativas às políticas públicas intersetoriais.

Sob o comando da Secretaria Nacional de Periferias, a caravana teve início com o Seminário Financiar para Destravar, ministrado pelo secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, e a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, na abertura do curso “Formação em Captação e Gestão para Organizações de Favelas”, da Fiocruz.

A proposta é nacionalizar a iniciativa, em parceria com a Fiocruz, levando o curso para outros estados do país. Outra ação será a Rede de Periferias, para integrar os territórios que possuem iniciativas aptas a financiamento promovendo assessoria técnica para facilitação de acesso os editais. “Nosso esforço é para nacionalizar essa iniciativa junto a Fiocruz, para espalhar esse benefício para as comunidades de todo o país”, disse. 

No Rio de Janeiro, o curso vai beneficiar 50 instituições. Terá duração de sete meses, com três etapas: formação, incubação e negociação com o financiador. O objetivo é que as entidades tenham seus projetos fortalecidos e a entrada de novos financiamentos em suas ações. 

Recursos financeiros

O Programa de Formação em Captação e Gestão para Organizações de Favelas é realizado pelo Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz em parceria com o Plano Integrado de Saúde nas Favelas. O objetivo é fortalecer a institucionalidade e sustentabilidade das organizações sociais atuantes nas favelas, especialmente por meio da formação em captação de recursos e gestão. Ao todo, 146 organizações participaram do processo seletivo.

Na mesa de abertura, a diretora Tereza Campello, do BNDES, incentivou a participação das organizações nos dois editais lançados pelo Banco, mês passado, no âmbito do BNDES Periferias, focado no apoio ao empreendedorismo em territórios periféricos. O primeiro é o BNDES Periferias Verdes, que conta com R$ 50 milhões para apoiar projetos ambientais com foco na inclusão produtiva da população local com ações de economia circular, agricultura urbana e resiliência climática.

O segundo é o BNDES Periferias Fortes, que disponibiliza um total de R$ 35 milhões para fortalecimento de organizações sociais que atuam em regiões periféricas no Norte e no Nordeste. Ao todo, as iniciativas do BNDES Periferias somam R$ 235 milhões.

Aberta até 30 de maio de 2025, a terceira chamada do BNDES Periferias traz uma novidade importante: a fatia do Banco, antes limitada a até 50% do valor do projeto, poderá chegar a até 90%. “Estamos construindo caminhos para facilitar que a iniciativa privada entre conosco”, disse a diretora, destacando que essa contrapartida não virá das OSCs selecionadas. Ela também defendeu que as próprias organizações façam a gestão dos recursos.

Campello chamou a atenção ainda para a discriminação contra iniciativas desse tipo: “Não existe falta de dinheiro, mas um preconceito com a destinação desses recursos para as periferias”, afirmou. Para a diretora, os órgãos de controle também precisam ser pressionados a diminuir o nível de cobrança e facilitar o financiamento ao setor. “Nós não vamos substituir o Estado brasileiro nem o papel da filantropia, mas estamos fazendo a nossa parte na esperança de que outros financiadores também sigam o mesmo exemplo”.

Favela, fonte de projetos e tecnologias

Também presente ao evento, o secretário Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme Simões, ressaltou que a falta de crédito gerou uma série de carências e forçou a criação de uma “economia da sobrevivência” nas periferias. “As favelas e periferias movimentam a economia de forma avassaladora. Queremos a construção de um projeto de país vindo das periferias e sabemos que nem todo mundo vai querer financiar”, avaliou.

“Mesmo movimentando cerca de R$ 170 bilhões de forma avassaladora, as favelas foram forçadas a desenvolver tecnologias sociais próprias para ocupar os espaços de ausência do poder público. Ainda que o investimento esteja crescendo, isso acontece em um contexto de incoerência com um verdadeiro projeto de país. Aumentar o financiamento é essencial, mas ele deve estar aliado a novos interesses, a uma mudança estruturante”, disse Simões.

O coordenador-geral do Escritório de Captação de Recursos da Fiocruz, Luis Fernando Donadio, destacou que o acesso ao financiamento por organizações sediadas em favelas não é simples. Segundo estudo da Iniciativa Pipa, 95% das organizações que atuam em regiões periféricas relatam dificuldades para obter crédito e 72% têm orçamento anual inferior a R$ 100 mil.

Mapa das Periferias

Iniciativa da Secretaria Nacional de Periferias, o Mapa das Periferias foi apresentado aos representantes das entidades presentes pelo coordenador-geral do escritório de captação de recursos da Fiocruz, Luis Fernando Donadio.

Ele destacou a ferramenta como fundamental para que se identifique os movimentos que estão em andamento nas localidades e, também, para que as próprias comunidades se coloquem no mapa. A plataforma reúne e sistematiza dados e informações sobre as periferias do Brasil. Traz informações sobre a atuação do Governo Federal junto aos territórios periféricos e integra, também, um Geoportal, onde é possível realizar a busca e consulta de dados georreferenciados sobre as comunidades no Brasil.  Para consultar o mapa acesse: https://mapadasperiferias.cidades.gov.br

Workshop BNDES Periferias

Na próxima segunda-feira, 12, uma equipe do Banco fará um workshop para tirar dúvidas dos proponentes sobre os dois últimos editais lançados e sobre o preenchimento do roteiro de apresentação de propostas. Para participar, os interessados podem acessar o link do workshop na página bndes.gov.br/bndesperiferias . Lançado em março de 2024, o BNDES Periferias já recebeu 101 propostas inscritas nas duas primeiras chamadas públicas, das quais 17 prosseguiram para a fase de análise.

Além do BNDES Periferias Verdes e do BNDES Periferias Fortes, a iniciativa atua em mais duas frentes: Polos BNDES Periferias, que apoia projetos voltados à construção ou reforma de espaços adaptáveis para geração de renda em territórios periféricos; e BNDES Periferias Empreendedoras, direcionado a apoiar empreendedores, prioritariamente mulheres, jovens e população negra, por meio de ações de capacitação, mentoria e aporte de capital-semente.

 

Fonte: Agência Gov

Tags: AgênciaBNDESbuscamCidadescoletivosdasGovMinistérionasparaparceriasPeriferiasProjetos

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