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Novo LIRAa aponta que 89% dos criadouros do Aedes estão nos quintais das casas

Por Erick Matias
9 de novembro de 2022

Os membros do Comitê Ampliado da Dengue, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgaram o resultado do 4º e último Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, nesta quarta-feira (9), na Associação Médica. O Índice de Infestação Vetorial Predial (IIVP) foi de 3%, o que coloca o município em situação de alerta, conforme classificação do Ministério da Saúde.

O índice de 3% demonstra que a cada 100 imóveis inspecionados três estavam com focos positivos do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Em comparação com o último levantamento, realizado em julho deste ano, o índice subiu, visto que o terceiro LIRAa estava em 1,4% de infestação. O levantamento foi realizado de 17 a 21 de outubro, em 9.940 imóveis residenciais e comerciais, além de construções e terrenos baldios, de 260 localidades da zona urbana.

O Levantamento também apontou que 89% dos criadouros, com larvas e pupas de Aedes aegypti, foram encontrados em objetos em desuso jogados nos quintais, nos vasos de plantas e em água de chuva armazenada. Os outros 11% foram encontrados em objetos dentro das residências. O número de depósitos com focos do vetor do Aedes dentro das casas foi superior ao levantamento superior.

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, disse que o crescimento do LIRAa era esperado pela equipe técnica devido ao atual período climático (chuva intercalada com tempo quente), o que propicia o aumento de larvas e do mosquito da dengue. “Ainda estamos dentro de um cenário de alerta, mas é importante destacarmos a nossa preocupação, em especial, no aumento no número de larvas e criadouros dentro dos domicílios. Isso é inédito em todos os LIRAas e nos mostra a necessidade urgente na conscientização de todo o cidadão londrinense, para que não haja risco de uma nova epidemia na cidade”, enfatizou.

Entre todas as regiões da cidade, a leste foi a que apresentou maior concentração de focos positivos, chegando a 3,61% dos imóveis com larvas do mosquito. Em seguida, está a região sul de Londrina, que apontou um LIRAa de 3,18%. Em terceiro lugar, ficou a zona norte, com 3,05% de infestação. Em quarto lugar está a região central, com 2,82% e, por último, ficou a zona oeste com 2,67% de infestação.

O levantamento também apontou os dez bairros londrinenses que mais preocupam a Secretaria de Saúde devido aos altos índices de Aedes aegypti. São eles: Parque Maria Estela, na zona norte (23,08%), Rui Barbosa na região leste (21,05%); Jardim Maringá na zona sul (16,67%); Jardim Palmares no centro (16,22%); Jardim Universitário na zona oeste (16,13%); Parque Universitário (15%); Jardim Montecatini na região leste (14,71%); Jardim Santos Dumont no centro (14,29%) e Interlagos na zona leste (13,64%).

Com relação aos números de casos da doença, a SMS informou que em 2022 foram notificados 12.666 casos suspeitos de dengue, dos quais 3.101 foram confirmados, 8.832 descartados, 733 estão em análise e dois infelizmente resultaram em óbitos. A região oeste foi aquela com maior índice de casos notificados, tendo 25,8% no período de 1º a 22 de outubro. Em seguida está a região norte, com 24,6% dos casos confirmados, a zona sul com 18,4%, a região leste com 13,6%, o centro com 13,2% e a zona rural com 4,4%.

“Os índices de todas as regiões estão muito próximos e o que nos chama a atenção – e é importante não usarmos apenas o LIRAa como instrumento de planejamento das ações – é que a região leste, embora seja a que tem maior índice de focos do mosquito, não é a região com maior número de casos notificados de pessoas com dengue, e sim a região oeste. Por isso, o trabalho dos agentes de Endemias, no sentido de evitar uma epidemia de dengue, é a intensificação das ações na região oeste, a fim de diminuir a circulação do mosquito, e trabalharmos com ovitrampas (armadilhas), na região oeste, para diminuirmos o número de larvas e ovos do Aedes”, explicou o secretário de Saúde.

Plano de ação

Com o resultado do último Liraa de 2022, a Secretaria de Saúde apresentou um Plano de Ação, a fim de conter o avanço da doença, que inclui: intensificar as ações nos bairros com maior incidência vetorial; ações pontuais visando atender a realidade dos criadouros existentes no bairro (por exemplo mutirões de limpeza, ações educativas); intensificar as ações conforme análise epidemiológica.

O plano prevê, também, ampliar o monitoramento da densidade vetorial com uso de armadilhas ovitrampas associado à redução do vetor com a eliminação dos ovos; intensificar a fiscalização em imóveis considerando de alto risco em parceria com fiscais da Coordenação de Saúde Ambiental e Zoonoses; reuniões com líderes comunitários dos bairros para implementar ações que reduzam a densidade vetorial; educação continuada em todas as Redes de Ensino; e reuniões com outras secretárias sobre pessoas em situação de acumulação.

O secretário de Saúde ressaltou que nenhuma destas ações terá resultado efetivo, para evitar uma epidemia de dengue, se cada cidadão londrinense não fizer a sua parte. “O levantamento mostrou que os focos do mosquito estão dentro das casas ou quintais. Por isso, se verificarmos os nossos quintais e casas, de uma a duas vezes por semana, rapidamente conseguimos diminuir esse índice. É importante orientar que o vizinho faça o mesmo, pois não adianta fazermos a nossa parte se não houver uma conscientização coletiva”, frisou.

Apresentaram, também, os dados do 4º LIRAa, o coordenador de Endemias da SMS, Nino Riba, e a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Fernanda Fabrin, com a presença da sociedade civil organizada.

Disque-Dengue – A população pode fazer denúncias de imóveis ou áreas suspeitas de terem focos do mosquito Aedes aegypti, entre eles terrenos baldios ou ambientes que possam facilitar a proliferação do vetor. O contato deve ser feito pelo telefone 0800-400-1893, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Quando o munícipe é notificado como suspeita de arboviroses, as equipes da Endemias realizam os bloqueios dos casos dentro de 48 horas.

Orientações – A SMS orienta que cada família dedique 15 minutos de seu tempo, uma vez por semana, para vistoriar sua casa e quintal, verificando se há objetos que podem acumular água. Os itens devem ser removidos e descartados em sacos plásticos para a coleta seletiva ou para o recolhimento pelo caminhão de lixo. Com uma ação semanal, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão das doenças provocadas pelo Aedes, como a dengue, vírus Zika e chikungunya.

Sobre o levantamento – O LIRAa é um método simplificado que permite identificar como está a infestação e distribuição do vetor Aedes aegypti no município. Trata-se de uma amostragem, que possibilita identificar quais os bairros mais críticos e quais depósitos (de focos) são predominantes na área. O Ministério da Saúde classifica que municípios com Índice de Infestação Predial inferior a 1% estão em condições satisfatórias; de 1% a 3,9% é considerado situação de alerta; e superior a 4% há risco de surto de dengue.

Texto: Dayane Albuquerque e Ana Paula Hedler

Fonte: Prefeitura de Londrina – Arquivo O Maringá

Tags: AedesapontacasascriadourosdasdosestãoLIRAanosnovoquintais

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