Foi velado na quarta-feira, 29, na capela Prever do Cemitério Parque, o pioneiro Arnaldo Vilhena Coelho, que morreu na madrugada da quarta-feira, aos 86 anos. O corpo foi encaminhado para o Crematório Angelus no final da tarde com a presença de familiares e amigos.
Mineiro de Alfenas, Arnaldo chegou a Maringá em 1954, pouco depois de a cidade empossar seu primeiro prefeito, a primeira Câmara e iniciar o funcionamento de uma pequena usina que gerava energia suficiente para iluminar a área central da cidade.
O jovem Arnaldo tinha 17 anos, viu Maringá crescer e fez parte desse crescimento. Ele foi funcionário do escritório da Real Transportes Aéreos, empresa aérea que fazia escala no aeroporto de Maringá até ser comprada pela VASP, em 1961, também trabalhou como balconista na Casa Paiva e no escritório da Lubrificantes Norte do Paraná.
Em Maringá Arnaldo casou e foi pai de três filhos. Aqui, ele foi também agricultor.
Arnaldo Vilhena Coelho sempre gostou de cantar, cantou muito em rodas de amigos e festas de família, mas nos últimos anos integrou o coral da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e logo se destacou pela bela voz e por saber usá-la. Inclusive, ainda hoje é lembrada a apresentação que fez na aula inaugural do ano letivo de 2011.
Era também figura constante nos eventos da Associação dos Pioneiros de Maringá, onde foi homegeado, recebendo sua placa de reconhecimento das mãos do então prefeito Silvio Barros.
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