Dengue hemorrágica pode ser a causa da morte de estudante de 15 anos

dengue hemorrágica

Lívia, com o uniforme do colégio militar, ao lado do pai, o bombeiro Emerson Itamar Foto: Facebook

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Está sendo velado na capela Prever de Sarandi a estudante Lívia Araújo Silva, que morreu nesta terça-feira, 31, aos 15 anos, no Hospital Metropolitano. As primeiras informações dão conta que a causa pode ter sido dengue hemorrágica. Ela sofreu sangramento intracaniano, que evoluiu para morte encefálica.

Lívia era filha de Ana Maria e do veterano bombeiro militar cabo Emerson Itamar. Após o velório em Sarandi, o corpo será encaminhado para o Crematório Angelus, no Cemitério Paraque de Maringá, com despedida às 16 horas.

A garota pensava em seguir os passos do pai na carreira militar, tanto que era era estudante do Colégio Militar em Maringá.

A morte de Lívia despertou manifestações nas redes sociais, especialmente dos amigos de infância e colegas de escola. O 4º Colégio da Polícia Militar, onde estudava, foi uma das primeiras instituições a lamentar a perda da estudante.

Caso seja confirmado que a dengue foi a causa da morte de Lívia, ela terá sido a primeira vítima fatal da doença no atual ciclo sanitário, iniciado em 1º de agosto.

 

Informe Semanal

O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 450 novos casos no Paraná, sem óbitos pela doença. O período sazonal 2023/2024 soma 2.212 casos confirmados e 18.982 notificações em todo Estado.

O boletim traz aumento de 538 casos em investigação e 10.150 descartados.

Dos 399 municípios, 148 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e 331 cidades tiveram notificações. As regionais com mais casos confirmados de dengue são Londrina (449), Maringá (445), Paranavaí (260), Paranaguá (218) e Foz do Iguaçu (198).

O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão, além da dengue, da zika e chikungunya. Durante este período, não houve confirmação de casos de zika, com 22 notificações e nenhum óbito confirmado.

O novo boletim confirmou ainda dois novos casos de chikungunya, ambos autóctones. Desde o início do período sazonal já houve o registro de 227 notificações e 14 casos da doença.

 

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