Desportistas falam do Professor Ploc, referência no judô maringaense, que foi encontrado morto nesta segunda

Professor Ploc

Jorge Luis Meneguelli, o Professor Ploc, uma referência no judô paranaense Foto: Arquivo

Desde a hora em que os sites de notícias de Maringá e emissoras de rádio começaram a noticiar a morte de Jorge Luis Meneguelli, mais conhecido como Professor Ploc, várias pessoas usaram suas redes sociais para falar de Ploc e do trabalho que realizou em prol do esporte maringaense.

O conhecido judoca e professor de judô ajudou a formar várias gerações do judô maringaense e a conquistar muitas glórias em competições por todo o Brasil.

Jorge Luis Meneguelli tinha 72 anos, era natural da cidade paulista de Lucélia, mas morou em Maringá desde a juventude. Apaixonado por todos os espotes, escolheu o judô para praticar e, depois, para ensinar. Deu aulas pela prefeitura e em academias como a Bioactive, Fafijam, Ajam e outras.

Na tarde desta segunda-feira, 11, ele foi encontrado morto no banheiro de um prédio da Avenida Pedro Taques, onde morava sozinho. A perícia ainda não deu uma resposta definitiva sobre o que aconteceu, mas é possível que o professor tenha sofrido um infarto.

O corpo está sendo velado na Sala 1 da Capela Prever do Cemitério Parque e segue para cremação na manhã desta terça-feira, 12.

“Sua marca neste mundo nunca desaparecerá”, escreveu a promotora de vendas Helena Quarentei Rodrigo, citando que seus dois filhos foram pupilos do sensei Ploc e que ambos tiveram ensinamentos com o sensei que não serão apagados com o tempo.

Ploc, o quinto da esquerda para a direita, em pé, entre os mais respeitados senseis do Paraná Foto: Arquivo

A atleta veterana Zenaide Soares da Silva, ganhadora de muitos títulos paranaenses, nacionais e internacionais no arremesso do disco, conheceu Ploc nas décadas de 1970 e 1980, quando ele praticava diferentes modalidades, participava dos Jogos Abertos do Paraná e outras competições, mas já priorizando o judô.

“Era um amigo muito querido, dedicado aos amigos e ao esporte, sempre muito responsável no seu trabalho de ensinar porque tinha consciência de que seus ensinamentos podem definir os rumos que uma criança vai seguir durante toda sua vida. O Ploc vai fazer muita falta, tando como desportista, como mestre, e também como amigo”, disse a lançadora.

Nas redes sociais, muitas pessoas que foram alunas de Ploc na infância, na juventude ou mais recentemente como adultas, está postando fotos antigas e textos em que lamentam a perda do professor.

O sensei Ploc com a equipe maringaense nos Jogos Abertos do Paraná na década de 1970 Foto: Arquivo

 

Veja também

Sair da versão mobile