Morre Giselle Ruggeri Chiuchetta, do Laboratório São Camilo, vítima de dengue hemorrágica

Giselle Ruggeri Chiuchetta

Giselle com o marido, o advogado e maestro Marcos Geandré, diácono da Catedral

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Morreu na noite desta terça-feira, 12, a farmacêutica Giselle Itália Ruggeri Chiuchetta, de 47 anos, citologista do Laboratório São Camilo e membro de duas famílias de pioneiros. Ela era esposa do maestro Marcos Geandré Nakano Ramiro, um dos fundadores do Cobra Coral, e diácono da Catedral.

O velório acontece na capela do Prever no Cemitério Parque e ainda não foi definido o horário em que o corpo seguirá para o Crematório Angelus, no mesmo cemitério.

Giselle estava internada depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em consequência de uma dengue hemorrágica. Nesta terça-feira à noite a situação se agravou e ela teve morte cerebral confirmada pouco depois das 20 horas.

 

Giselle Ruggeri Chiuchetta vem de duas famílias de pioneiros empreendedores

 

Formada em Farmácia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), a vida de Giselle sempre girou em torno do Laboratório São Camilo, onde trabalhou toda a vida. A empresa foi fundada e administrada por sua família e se tornou um dos gigantes do setor, chegando a ter mais de 400 funcionários, até ser negociada há quatro anos com a gigante Dasa, que vem comprando hospitais e laboratórios nos Estados do Sul do País, entre eles o Hospital Paraná, maior hospital de Maringá e do noroeste do Estado.

A outra família da qual Giselle descende é a Chiuchetta, também formada por pioneiros e que tem como patriarca o agricultor e industrial Oswaldo Chiuchetta, que foi proprietário de um moinho de milho na Avenida Mauá – ficava ao lado de onde por décadas funcionou o jornal O Diário do Norte do Paraná – e tido como maior defensor da cultura do milho no Brasil.

Oswaldo Chiuchetta se destacou também como homem de grande influência política, embora não se apegasse ao partidarismo. Foi ele quem sugeriu ao então presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) a criação de um ministério para cuidar dos assuntos do turismo, alegando que a área é uma das que mais gera empregos no Brasil. Se FHC atendeu o maringaense ou não, é outra história, mas o fato é que pouco depois ele criou o Ministério do Turismo.

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