Morreu na manhã desta quinta-feira, 9, a professora, escritora e ex-vereadora Arlene Lima, vítima de um infarto enquanto estava em seu apartamento. Filha do professor Ary de Lima, autor do Hino à Maringá em parceria com o professor Aniceto Matti, vereador e deputado federal, Arlene foi fundadora da Igreja Missionária, junto com o ex-marido, pastor Milton Justus, e fundadora do Lar Betânia, entidade que durante mais de meio século atendia crianças de famílias de baixo poder aquisitivo.
Ela tinha 87 anos e deixa três filhos e vários netos. O velório acontece no templo da 1ª Igreja Missionária, na Rua Santos Dumont, ao lado do Shopping Aspen Maringá Park.
Nascida em São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais, Arlene era pioneira de Maringá, já que a família mudou-se para Maringá quando seu pai venceu um concurso realizado pela prefeitura para letrar a melodia do músico Aniceto Matti para o Hino à Maringá.
Em Maringá, ela e os irmãos cresceram, estudaram e ela casou-se com o pastor Milton, iniciando a igreja Missionária, primeiramente na Zona 7, depois instalando-se na Rua Santos Dumont, ao lado de onde hoje é o Maringá Aspen Park. O sepultamento será nesta sexta-feira, 10, às 15 horas, no Cemitério Municipal de Maringá.
Junto com o marido e os primeiros membros da igreja, Arlene fundou e presidiu por décadas o Lar Betânia, em uma chácara onde hoje é o Jardim Aclimação, próximo ao UniCesumar.
Uma das primeiras crianças atendidas pelo casal Justus foi o pastor e escritor Jacó Vieira, que há décadas lidera a Igreja Missionária, hoje instalada no Setor 10, na área conhecida como Sanbra.
Ela foi também uma das fundadoras da Academia de Letras de Maringá e como vereadora fez um trabalho voltado para as crianças.
Após a aposentadoria, a escritora passou anos cuidando de sua mãe, que ficou viúva com a morte do professor Ary, mas aí teve mais tempo para decidar-se às suas principais paixões, a leitura e a escrita.