Morreu nesta segunda-feira, 9, aos 93 anos, o ator e dublador James Earl Jones, que além de ser facilmente reconhecido por muitos filmes, é o dono de uma das vozes mais famosas do cinema mundial. Entre outros trabalhos, ele é o dono da voz de Darth Vader, o vilão da franquia “Star Wars”, e do rei Mufasa, pai de Simba em “Rei Leão”.
O ator morreu em casa, em Nova York, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada por seus agentes. mas a causa da morte não foi divulgada.
Amado e respeitado por diferentes gerações de colegas e de fãs, o americano é um dos poucos atores ganhadores dos maiores prêmios da TV (Emmy), música (Grammy), teatro (Tony) e cinema (Oscar) — uma classe conhecida popularmente como EGOT.
Em 1968, ganhou seu primeiro Tony como o protagonista da peça “The great white hope”. O papel lhe rendeu ainda uma indicação ao Oscar em 1970, pela adaptação da obra para o cinema, “A grande esperança branca”.
Apesar de não receber uma estatueta por nenhum trabalho específico, o ator ganhou o Oscar honorário em 2012.
Já no Emmy ganhou duas vezes, ambas em 1991, por “Conflito em Los Angeles” e “Anjo Maldito”, além de outras seis indicações.
Pelo teatro, ganhou dois Tony de melhor ator e um honorário. Seu Grammy veio na categoria de narração em audiolivro, por “Great American Documents”, em 1977.
Seu primeiro trabalho no cinema aconteceu alguns anos antes, em 1964, no clássico “Dr. Fantástico”, de Stanley Kubrick. Mas o personagem mais marcante de sua carreira, ou o que o deixaria mais conhecido pelo mundo, levaria mais 13 anos.
Só para lembrar a participação de James Earl Jones em filmes, ele esteve ao lado de Harrison Ford em “Jogos Patrióticos”, protagonizou “Claudine”, ao lado de Diahann Carroll, com Arnold Schwarzenegger, em “Conan. o Bárbaro”, e fez o inesquecível Terence Mann em “Campo dos Sonhos”, junto com Kevin Kostner. Por duas vezes, em 35 anos, ele esteve em duas produções de “Um Príncipe em Nova York”, como o rei Jaffe Joffer, de Zamunda, pai do príncipe Akeem, personagem de Eddie Murphy.