Ex-vereadora Lizete Ferreira da Costa é velada no Prever da Zona 2

Lizete Ferreira

A ex-vereadora Lizete Ferreira da Costa era muito querida na casa de repouso em que vivia Foto: Rafael Silva

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Está acontecendo na Capela do Prever da Zona 2 o velório da advogada, professora e ex-vereadora de Maringá Lizete Ferreira da Costa, que morreu na manhã desta segunda-feira, 7, aos 76 anos. Ela sofreu um infarto enquanto tomava café na casa de repouso em que morava há mais de 15 anos e morreu na hora, sem tempo para socorro médico.

O horário do sepultamento ainda não foi divulgado pela família.

Lizete foi a segunda mulher eleita para a Câmara de Maringá, em 1976, e teve um mandato junto com 20 vereadores do sexo masculino, já que naquela época a Câmara de Maringá tinha 21 cadeiras.

Ela foi eleita fazendo campanha como professora. Mulher de fácil comunicação e com o apoio de outros professores, convenceu boa parte da população que estava na hora de a Câmara ter um representante da Educação. Também falava das vantagens de se ter mulher na Câmara.

 

Fim do mandato, começa a descida para Lizete Ferreira

 

Após o mandato, em 1981, ainda continuou fazendo política, foi secretária Municipal e depois achou que devia viver como advogada. Mas, começou a ficar sem rumo por perder a base familiar ao se separar do marido, um médico descendente de japonês com quem tinha três filhos.

Viveu com um juiz de Direito, mas o casamento fracassou logo e assim a mulher que morava em um casarão da Zona 5 foi descendo para outras regiões da cidade, vivendo em  casas cada vez menores, inclusive em uma de apenas dois cômodos no Maringá Velho.

Lizete Ferreira em pose especial para o clic de Rafael Silva

Sem casa, foi para hotéis carregando suas roupas e seus livros. E foi mudando para hotéis cada vez piores. Já não conseguia trabalhar como advogada e não voltou para a sala de aula.

A situação de Lizete Ferreira da Costa só parou de afundar quando os filhos, a esta altura formados e morando em outras cidades, entraram em cena para levá-la para uma casa de repouso.

Foi viver no Residencial Geriátrico Maanaim, no Jardim Cidade Alta II, estabelecimento de alto padrão, onde, na época, era a mais jovem das internas, serelepe, o tempo todo andando para lá e para cá, falava mais do que o homem da cobra e divertia os companheiros e funcionários da casa.

Era gente considerada no Maanaimm. Recebia visitas importantes. Até o prefeito Ulisses Maia aparecia por lá para bater papo com a ex-vereadora.

 

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