Morreu na quinta-feira, 3, em hospital de Porto Alegre (RS), o compositor e escritor gaúcho Jerônimo Jardim, de 78 anos, autor de sucessos como “Purpurina”, que venceu um festival da Globo na voz de Lucinha Lins, e “Moda de Sangue”, gravada por Elis Regina e que fez parte das trilhas sonoras das novelas “Coração Alado” e “Torre de Babel”, ambas na Globo.
Jerônimo Osório Moreira Jardim nasceu em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, e deixa uma obra muito conhecida no Sul do Brasil. Fora do eixo sulista, talvez menos gente conheça as composições de Jerônimo Jardim.
Alheio ao (injusto) pouco reconhecimento do Brasil, o cantor e compositor construiu carreira respeitada pelo público e músicos gaúchos. Revelado no Pentagrama, grupo que lançou um único álbum em 1976, Jardim debutou na carreira solo em 1979, ano em que apresentou o primeiro álbum da trajetória individual.
Foi nesse disco intitulado Jerônimo Jardim que o compositor apresentou Moda de sangue, música incluída por Elis no show e disco Saudade do Brasil.
Outros álbuns – como Terceiro sinal (1984) e Digitais (1997) – deram sequência espaçada à discografia encerrada há oito anos com o álbum Singular e plúrimo (2015).