Morre o cineasta Cacá Diegues, diretor de “Xica da Silva”, “Tieta do Agreste” e “Deus é brasileiro”

Morre o cineasta Cacá Diegues, diretor de "Bye, Bye, Brasil" e "Xica da Silva"

Cacá Diegues durante apresentação do filme "O grande circo místico" no 71º Festival de Cannes — Foto: Alberto PIZZOLI / AFP

Morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 84 anos, o cineasta Cacá Diegues, um dos criadores do chamado Cinema Novo e diretor de filmes de sucesso, como “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Veja esta canção” (1994) e “Tieta do Agreste” (1995). Ele morreu após complicações em uma cirurgia.

Diegues era pai de quatro filhos, dois deles do casamento com a cantora Nara Leão.

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Carlos José Fontes Diegues nasceu em Maceió no dia 19 de maio de 1940 e se mudou para o Rio de Janeiro com 6 anos de idade.
Além do cinema, ele era também membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e escrevia uma coluna no jornal O Globo.

 

Obra de Cacá Diegues

Ao longo da carreira de cineasta, Diegues fez mais de 20 filmes de longa-metragem, muitos deles premiados. Entre os filmes de maior impacto, além de “Xica da Silva” e “Bye Bye Brasil”, estão “Ganga Zumba” (1964), “Os herdeiros” (1969), “Joanna Francesa” (1973), “Chuvas de verão” (1978), “Quilombo” (1984), “Um trem para as estrelas” (1987), “Orfeu” (1999), “Deus é brasileiro” (2003), “O maior amor do mundo” (2005) e “O grande circo místico” (2018), inspirado na obra do poeta Jorge de Lima.

Beth Faria em um dos melhores momentos de sua carreira, estrelou “Bye, Bye, Brasil”, ao lado de José Wilker e Fábio Júnior Foto: Reprodução

 

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