Morreu neste domingo, aos 96 anos, o pioneiro maringaense Oésio Araújo Pedrosa, que foi personagem do mais rumoroso drama policial da história de Maringá, o assassinato do adolescente Clodimar Pedrosa Lô, de 15 anos, em 1967, por dois policiais que o torturaram até a morte. Oésio era tio e tutor de Clodimar e irmão de Sebastião Pedrosa Lô, pai de Clodimar, que vingou a morte do filho matando o empresário Atílio Farris, dono do Palace Hotel e responsável pela prisão do menino.
Oésio era morador em Maringá desde a década de 1950, primeiro na Vila 7, onde perfurou um poço artesiano no quintal de sua casa, na Rua Oswaldo Cruz, e estendeu uma rede de fornecimento de água em boa parte do bairro. O abastecimento de Pedrosa só foi interrompido quando chegou ao bairro a rede de água tratada da Companhia de Desenvolvimento de Maringá, a Codemar, que depois foi encampada pela Sanepar.
Oésio era também professor de datilografia, dono da Escola de Datilografia Universal, na Avenida Morangueira, que depois foi transferida para a Avenida Pedro Taques, no Jardim Alvorada.
Líder de uma igreja evangélica, Oésio Araújo Pedrosa teve quatro filhos, entre eles o servidor público Amilcar Pedrosa, funcionário do Hospital Municipal, e a empresária Shirley Pedrosa Moscardi, falecida em maio de 2021, esposa do empresário José Antonio Moscardi e uma das fundadoras da Associação Maringaense dos Autistas (AMA),
O corpo de Oésio Pedrosa está sendo velado na Sala 6 da Capela Prever, na Rua Primo Monteschio, Zona 2, e o sepultamento está marcado para as 10 horas no Cemitério Municipal.
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