Morreu neste sábado, 23, no Rio de Janeiro, o psiquiatra Leonardo Grabois, que por muito tempo atuou em Maringá, onde foi vereador de 1969 a 1973. O sepultamento será às 11 horas deste domingo no Cemitério Israelita do Caju.
Grabois tinha 88 anos e viveu as últimas décadas em Curitiba, onde continuou trabalhando e se tornou um dos psiquiatras mais solicitados, tendo sido um dos fundadores da Associação Paranaense de Psiquiatria – APPSIQ.
Em Maringá, Leonardo Grabois foi pioneiro e pessoa muito popular, especialmente pelo seu grande conhecimento da realidade do país na época, era tido como um dos intelectuais da cidade. Se declarava abertamente comunista, o que lhe custou muitas dores de cabeça após a implantação da ditadura miliar no País. Era sobrinho de Maurício Grabois, fundador do PCdoB e um dos principais comandantes da guerrilha do Araguaia.
Em 1968, um dos anos mais duros do regime militar, foi candidato a vereador pelo MDB – na época o leque partidário brasileiro havia sido reduzido a MDB e Arena – e foi o terceiro mais bem votado, com 1.228 votos.
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