Ídolo do Cruzeiro, Corinthians e Atlético, Palhinha morre aos 73 anos

Palhinha

Os corintianos têm bons motivos para lembrar Palhinha, autor de um dos gols do título de 1977 Foto: Divulgação

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Os amantes do futebol de qualiade lamentam a morte de Palhinha, ex-jogador do Cruzeiro, Atlético-MG e Corinthians, ocorrida nesta segunda-feira, 17, em Belo Horizonte. Vanderlei Eustáquio de Oliveira tinha 73 anos.

Palhinha é um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro. São 434 jogos disputados (nono com mais partidas), tendo sido o sétimo maior artilheiro da história do clube, com 145 gols. Ele conquistou a Libertadores de 1976, sendo artilheiro do torneio com 13 gols, e mais sete Campeonatos Mineiros entre as décadas de 1960 e 1980.
Palhinha também defendeu as cores do Atlético-MG. Jogou pelo clube entre 1980 e 1981. Marcou 27 gols em 77 partidas. Integrou um dos grandes esquadrões do Galo. Foi bicampeão mineiro e vice do Campeonato Brasileiro de 1980.

Esteve também na Libertadores de 1981, inclusive em campo no polêmico jogo contra o Flamengo no Serra Dourada, onde o Atlético teve cinco jogadores expulsos, entre eles o próprio Palhinha.

Palhinha chegou ao Corinthians em 1977, comprado por um milhão de dólares, a maior transação do futebol brasileiro na época, segundo o site do clube paulista.

Entre 1977 e 1980, Palhinha disputou 148 jogos com a camisa corinthiana e marcou 44 gols. Marcou um dos gols na primeira partida da final do Paulistão de 1977. O time acabaria com um jejum de quase 23 anos sem grandes conquistas. Além do histórico título, o ex-jogador foi campeão paulista também de 1979. O clube lamentou a morte.

O ex-jogador também atuou por Santos, Vasco e América-MG. Na Seleção, fez 18 partidas, com seis gols marcados.

Palhinha também treinou América, Atlético, Cruzeiro, Rio Branco de Andradas, Corinthians, União São João de Araras-SP, Ferroviário-CE, Inter de Limeira-SP e Villa Nova-MG.

 

Ex-companheiros e Mineirão lamentam

Em publicação nas redes sociais, o ex-goleiro Raul Plassmann, companheiro de Palhinha no histórico time do Cruzeiro da década de 1970, lamentou a morte de Palhinha.

– Palhinha nos deixou hoje. Pelo menos, agora é tentar confortar a família. Infelizmente, é o caminho de todos nós. E a gente vai lamentando. Vou lembrar sempre dele de ser uma pessoa alegre e com um futebol muito importante. Deixou sua marca. Fica com Deus, meu amigo Palhinha.

Também nas redes sociais, o ex-zagueiro Procópio Cardoso lembrou que atuou com Palhinho. Ele elogiou o “amigo” e suas características em campo:

– Joguei com Palhinha e depois fui seu treinador no Cruzeiro e no Atlético. Valente, rápido e raçudo o Velho Palha contagiava a todos com seu espírito vencedor. O futebol mineiro perde um de seus maiores expoentes. E eu um grande amigo.

Também os clubes em que Palhinha atuou publicaram notas de pesar pelo falecimento do craque. O Corinthians, por exemplo, publicou: “O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com muito pesar a notícia do falecimento do ídolo do Timão, Palhinha.

Autor do gol na primeira final do histórico título Paulista de 1977 e tendo vestido o manto em 148 jogos, o craque do Time do Povo também foi treinador da equipe em 1989.

Desejamos nossos mais sinceros sentimentos aos amigos, fãs e familiares.”

Depois de encerrar a carreira de jogador, Palhinha foi técnico e fez comentários para emissoras de rádio e TV Foto: Divulgação

O Cruzeiro, principal time na história de Palhinha, publicou: ” Um dos maiores ídolos do Cruzeiro nos deixou hoje, aos 73 anos. Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha, foi o artilheiro da Libertadores de 1976 com 13 gols em 10 jogos.

Uma das várias marcas expressivas que o consagrou como sétimo maior goleador da história celeste, com 156 gols em 457 jogos.

Dos campos de terra do Barreiro aos grandes estádios, o atacante estreou no Cruzeiro em 1968, foi convocado para a Seleção Brasileira em 1973 e também fez história em outros clubes do futebol brasileiro com sua inteligência e velocidade.

Descanse em paz, eterno ídolo Palhinha.”

 

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