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Morre Silvio Santos, o maior nome da TV brasileira; relembre sua trajetória

Por Luiz de Carvalho
17 de agosto de 2024
Morre Silvio Santos, maior nome da TV brasileira

Durante 60 anos, Silvio Santos se manteve como um dos mais importantes nomes da TV no Brasil Foto: Arquivo

Apresentador fundador do SBT tinha 93 anos e estava internado desde o início de agosto; ao longo da carreira também trabalhou em emissoras como Tupi, Globo e Record

 

Por André Carlos Zorzi / Estadão

 

Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos, um dos maiores nomes da história da TV brasileira, morreu neste sábado, aos 93 anos de idade. A informação foi confirmada pelo SBT no X (antigo Twitter). Apresentador e empresário, foi o fundador do SBT, emissora em que trabalhou ao longo das últimas quatro décadas, e também de diversas empresas do Grupo Silvio Santos, como o Baú da Felicidade.

Ao longo das décadas, passou pelas principais emissoras de TV, como Tupi, Globo, Record e, o próprio SBT (anteriormente TVS). Fez parte do cotidiano dos brasileiros em diversos programas de auditório, como nos infindáveis quadros do Programa Silvio Santos, as perguntas e respostas do Show do Milhão, a junção de casais no Em Nome do Amor, a ‘vida real’ dos famosos do reality A Casa dos Artistas, a realização de sonhos na Porta da Esperança ou a ajuda financeira no Topa Tudo Por Dinheiro e no Roda a Roda, entre tantos outros.

Silvio Santos
Silvio Santos em foto de 1989 Foto: Helcio Toth/Estadão

É raro encontrar quem jamais tenha ouvido algum de seus bordões, como “Má ôe!”, “Quem quer dinheiro?”, “É namoro ou amizade?”, “Você está certo disso?”, ou a letra de músicas como Ritmo de Festa ou Silvio Santos Vem Aí! (Olê, olê, olá!).

No fim dos anos 1980, chegou a anunciar planos para se afastar da TV, elegendo Gugu Liberato como substituto. A ideia, porém, não foi à frente, e manteve-se em atividade por mais algumas décadas. Na mesma época, também explicitou pretensões políticas, com planos por um cargo executivo nas eleições.

A tentativa mais famosa e que mais se aproximou de ocorrer foi na disputa presidencial de 1989, quando chegou a fazer uma breve e atabalhoada campanha pelo Partido Municipalista Brasileiro, no lugar de Armando Corrêa, cujo nome já estava impresso nas cédulas. Silvio liderou pesquisas de intenção de voto contra Collor e Lula. O TSE, porém, indeferiu a candidatura antes do pleito.

Silvio Santos foi casado com Maria Aparecida Vieira Abravanel, a Cidinha, que morreu de câncer quando ainda era jovem. Posteriormente, teve um segundo casamento com Íris Abravanel. Dos relacionamentos, vieram suas seis filhas: Cintia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. À exceção de Daniela, que usa o sobrenome Beyruti, todas são conhecidas pelo sobrenome do pai, Abravanel.

Alguns dos principais problemas de saúde começaram a surgir quando já tinha mais de 60 anos de idade, como no joelho, coração e próstata. Na década de 1980, foi aos Estados Unidos para uma cirurgia e tratamento na garganta, e posteriormente precisou se curar de um tumor na região da pálpebra de seu olho. Ao longo da vida, também apresentou uma conhecida alergia a perfumes.

Relembre abaixo a trajetória e o legado de Silvio Santos até se tornar o principal apresentador de televisão do Brasil.

Início como camelô

Silvio Santos nasceu no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, como Senor Abravanel, em 12 de dezembro de 1930, filho do grego Alberto Abravanel e sua mulher, Rebeca Caro. Ele teve cinco irmãos: Henrique, Leon, Beatriz, Perla e Sara.

O apresentador puxou o lado vendedor de seu pai que, ainda jovem, fugiu da região de Salônica para não servir ao exército, se tornando jornaleiro em Atenas. Na sequência, foi para Marselha, na França, vender pistache e amendoim na rua, o que era proibido. Preso e expulso do país, foi de navio para o Rio de Janeiro, onde trabalhou no porto como intérprete e guia de turistas para juntar dinheiro e abrir uma loja.

Em 1945, ainda adolescente, Silvio despertou para o caminho dos negócios quando se deparou com um homem vendendo capas de plástico para títulos de eleitor na Avenida Rio Branco. Seguiu-o para saber onde ficava seu fornecedor, entrou na loja e comprou uma delas por dois cruzeiros. Levou-a para a rua e ofereceu a quem passava, afirmando ser a última. Com o dinheiro da primeira venda, comprou mais duas e revendeu-as, novamente com o discurso de que era a última – ainda que houvesse outra – e assim por diante.

Na sequência, foi diversificando os negócios. Aprendeu a fazer alguns truques com moedas e baralhos para chamar a atenção, e passou a vender dezenas de canetas diariamente. À época, contava com a ajuda de amigos, tanto para fazer o papel de ‘comprador’ interessado, quanto para avisá-lo da chegada da fiscalização.

Foi numa das vezes em que foi pego pelo ‘rapa’ que Silvio encontrou sua primeira oportunidade com a comunicação. Na ocasião, o diretor de fiscalização da prefeitura à época pretendia puni-lo. “Quando ele viu que eu tinha pouca idade, falava regularmente e era estudante, modificou seu pensamento a meu respeito. Em vez de me levar para o juizado de menores, me deu um cartão para que eu fosse procurar um amigo dele na rádio Guanabara, Jorge de Matos”, relatou o apresentador na biografia A Fantástica História de Silvio Santos, escrita por seu assessor, Arlindo Silva.

Ao chegar à emissora, descobriu um concurso de locutores e decidiu se inscrever. Foi o campeão e ganhou uma vaga com salário de 1,3 mil cruzeiros mensais, muito menor que os mais de 900 cruzeiros diários que conquistava como camelô. Um mês após a contratação, se demitiu e voltou a vender suas mercadorias pelas ruas.

Surge Silvio Santos

Inspirado em grandes nomes da rádio na época, como César de Alencar, Heber de Boscoli, Osvaldo Luiz e Manoel Barcelos, tinha o costume de frequentar os auditórios durante as gravações, e foi justamente numa dessas ocasiões que surgiu o nome Silvio Santos.

“Minha mãe costumava chamar-me de Silvio, em vez de Senor. Um dia, quando fui entrar no programa de calouros do Jorge Cury, o Mario Ramos, produtor, perguntou o meu nome. ‘Silvio’, respondi. ‘Silvio de quê?’. Eu disse: ‘Silvio Santos – porque os santos ajudam’. Foi um estalo que me deu, uma coisa do momento, que pegou. Também foi uma maneira de disfarçar, porque meu nome, Senor Abravanel, já estava muito ‘manjado’ nos programas de calouros, pois eu sempre ganhava alguma coisa”, explicava.

Veja a matéria completa de Por André Carlos Zorzi no Estadão

Tags: DestaqueMorre Silvio Santos

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