Foi sepultado nesta quinta-feira em Recife (PE), em cerimônia restrita aos familiares, o corpo do cantor e compositor Paulo Diniz, autor e cantor de sucessos como “Pingos de Amor”, “Eu quero voltar pra Bahia”, “Um chope para distrair” e vários outros gravados por ele mesmo ou outros cantores de sucesso.
Paulo Diniz, que na verdade chamava-se Paulo Lira de Oliveira, morreu quarta-feira aos 82 anos em sua casa, no Recife. Natural de Pesqueira (PE), o músico deixou a esposa, Iluminata Rangel, uma filha, duas enteadas, três netos e dois bisnetos. O velório foi restrito para amigos e familiares.
Diniz foi destaque na MPB entre as décadas de 1960 e 1980. Foi durante essa época, enquanto morava no Rio de Janeiro, que compôs e lançou suas obras mais conhecidas, como “Pingos de Amor”, sucesso na voz de Paula Toller, do Kid Abelha (gravada em 2000), “Canoeiro”, “Um Chopp pra Distrair”, “Ponha um arco-íris na sua moringa” e “Quero Voltar pra Bahia”. Essas últimas quatro músicas foram frutos de sua parceria com Odibar (1950–2010).
Inicialmente, Paulo Diniz trabalhou como ator locutor nas rádios de Recife (PE) e Fortaleza (CE). Em 1960, passou a compor canções. Seis anos depeois, lançou seu primeiro disco, “O Chorão”. Em 2002, o artista precisou se afastar dos palcos por causa da doença esquistossomose, contraída em um rio de Minas Gerais.
Apesar da interrupção, o cantor gravou em 2019 “A música da minha vida”, em parceria com Jam da Silva. Paulo Diniz também musicalizou importantes poemas brasileiros, como “E agora, José”, de Carlos Drummond de Andrade”, “Versos Íntimos”, de Augusto dos Anjos, e “Definição de Amor”, de Gregório de Matos.
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