Os docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), assim como os das outras sete 7 universidades estaduais do Parana, fazem paralisação nesta terça-feira, 22, na luta pela recomposição salarial e em defesa da aprovação imediata da alteração no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
A paralisação ficou decidida em assembleia realizada na última quarta-feira, 16, quando também nas outras universidades estaduais os professores fizeram a mesma opção. Assim, vão parar a UEM, universidades estaduais de Londrina, Ponta Grossa, Centro-Oeste (Unicentro), Oeste do Paraná (Unioeste), Norte do Paraná (Uenp) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
Os docentes fizeram um mês de greve e suspenderam quando o governo sinalizou que encaminharia uma proposta de melhoria na carreira. Em maio, o governador Ratinho Junior (PSD) anunciou reajuste geral de 5,79% diante das perdas acumuladas da categoria de 42% e, ainda, se negou a receber as representações sindicais. Por isso, as Estaduais do Paraná deflagraram greve. Após muitas mobilizações, o governo estadual assumiu o compromisso público de encaminhar o PCCS dos servidores públicos estaduais. Com isso, houve a suspensão do movimento grevista e a aprovação do estado de greve.
No entanto, passados dois meses da suspensão, ainda não foi apresentada nem a contraproposta ao plano apresentado pelos reitores.
O que os docentes pedem
Além de um PCCS que contemple a categoria do Paraná, os docentes exigem uma reposição inflacionária de 42% referente às perdas salariais dos últimos anos. Por sua vez, o governador apresentou no final de julho um reajuste de apenas 5,79% permanecendo uma defasagem superior a 35%.