Operação Mute faz combate à comunicação ilícita e apreende celulares nos presídios

Operação Mute apreende celulares em presídios do Paraná

Operação Polícia Penal

A Polícia Penal do Paraná realizou na semana passada uma operação com o objetivo de encontrar e retirar aparelhos celulares em unidades prisionais para combater a comunicação do crime organizado. Essa terceira fase da ação é um braço de uma operação maior desenvolvida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública que apreende celulares nos presídios, que geralmente estão nas mãos de quem coordena o crime organizado.

Foram encontrados 34 aparelhos, além de 46 equipamentos relacionados, como carregadores, baterias, chips e fones de ouvido.

Os trabalhos nas unidades penais consistiram na movimentações de pessoas privadas de liberdade (PPL) para vistorias minuciosas em pavilhões e celas. Nesta etapa ocorreu a movimentação de 2.225 presos para vistorias em celas, além da mobilização de um efetivo de 385 servidores, entre policiais penais e monitores de ressocialização prisional (MRP). As ações também contaram com o apoio de 21 policiais militares que atuaram em vistorias feitas em penitenciárias estaduais de Foz do Iguaçu e de Francisco Beltrão.

Na 1ª fase, em outubro do ano passado, a Operação Mute apreendeu sete aparelhos celulares. Na 2º, em dezembro, foram 22. Em âmbito nacional, na primeira fase foram apreendidos 1.166 celulares e na segunda, 1.294.

A Operação Mute é coordenada pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). A primeira frente de ações ocorreu em unidades prisionais de 20 Estados, entre eles o Paraná.

Ela visa fortalecer a colaboração entre as forças estaduais e nacionais para a continuidade deste trabalho, que conta com a atuação de policiais penais federais em centenas de unidades prisionais. É a maior ação realizada pelo Senappen no contexto de combate ao crime organizado devido ao número de estados envolvidos e estabelecimentos penais vistoriados.

“Esta ação desarticula a intenção criminosa dentro e fora do sistema prisional, desestabiliza toda a intenção de arrebatamento de apenados ou de inserção de drogas e celulares nas unidades penais”, diz o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

De acordo com o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Reginaldo Peixoto, a união das forças de segurança é fundamental para alcançar resultados positivos no combate ao crime nas ruas e também no sistema prisional. “O nosso foco é fortalecer a segurança nas unidades penais paranaenses, retirando objetos ilícitos, evitando fugas e criando uma rede de proteção ao nosso servidor”, explica.

 

 

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