Torcendo por dias de sol, produtores rurais ainda acreditam em supersafra

colheita

Com a volta do sol, os produtores puseram as máquinas no campo, mas torcem para que as chuvas não voltem enquanto tiver soja para colher Foto: Rogério Recco

Um olho na colheitadeira e outro no céu. Com indicativo de que as chuvas vão dar uma trégua, após vários dias de muita umidade, produtores esperam  retomar de vez a colheita da safra 2022/23, que vem sendo interrompida sempre que as chuvas se intensificam. Mesmo com a colheita atrasada, no último final de semana, por exemplo, os produtores não tiveram como colocar as máquinas no campo.

Nas regiões da Cocamar Cooperativa Agroindustrial, nos Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, 48% das lavouras de soja, na média geral, haviam sido colhidas até o último final de semana. Com a volta do sol em alguns Estados, o trabalho foi reiniciado a todo vapor.

A certeza é de intensa movimentação nas áreas ainda a serem colhidas e nos pontos de recebimento. Os produtores esperam conseguir acelerar os trabalhos, que estão atrasados. Nesta mesma época no ano passado, cerca de 75% da colheita haviam sido efetuados.

De acordo com informação do gerente técnico Rafael Furlanetto, cerca de 25% das lavouras se encontram em fase pré-colheita e o restante ainda em maturação. Indagado se o excesso de chuvas nos últimos dias chegou a ocasionar danos, o gerente citou que “não dá para falar em perdas neste momento, é possível que, pontualmente, se observe perda de peso dos grãos, mas nada, ainda, compromete a expectativa de uma supersafra”.

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