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Plano da Mata Atlântica de Maringá ganha destaque em encontro nacional
O Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, lançado em Maringá no final do ano passado, vai ganhar espaço nas discussões do Encontro Nacional dos Planos Municipais nesta terça (17) e quarta-feira (18), em São Paulo. O plano local é o primeiro de um município do interior e o segundo do Brasil, depois de João Pessoa, capital da Paraíba. Em todo o país a estimativa é de que 3.400 municípios devam elaborar os próprios planos.
Representantes de Maringá foram convidados para apresentar experiências e participar de um intercâmbio técnico sobre o tema. A bióloga da Secretaria de Meio Ambiente, Anna Cristina Esper Amaro de Faria, participa do encontro representando a Prefeitura.
O evento é promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, GIZ, KfW e Funbio, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – Programa Município Verde Azul, Rede de ONGs da Mata Atlântica – RMA, Associação Nacional do Órgãos Ambientais Municipais – ANAMMA e Pacto pela Restauração da Mata Atlântica – PACTO.
O secretário de Meio Ambiente e de Saneamento de Maringá, Leopoldo Fiewski, conta um pouco da experiência de Maringá na criação do plano. “Nosso plano foi desenvolvido por especialistas, destacando as condições de Maringá, onde o remanescente de Mata Atlântica está em 21 áreas verdes. São 19 parques urbanos, sendo três desses áreas de preservação permanente”, explicou.
O diretor de Relações Institucionais da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, que também vai participar do encontro, elogiou o plano de Maringá e destacou a iniciativa de um município do Paraná em adotar medidas de preservação. “Maringá é referência em muitas áreas inclusive fora do Brasil e saiu na frente com um plano que deve ser seguido por outros municípios”, destacou.
Nesta terça-feira (17), será realizada a apresentação de Experiências de Planos Municipais da Mata Atlântica para municípios paulistas inscritos no Programa Município Verde Azul e interessados em elaborarem os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.
Na quarta-feira (18), o intercâmbio técnico e discussão do roteiro metodológico de elaboração e implementação dos planos vai reunir representantes das organizações contratadas para coordenar os Projetos de Planos Municipais da Mata Atlântica nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste; representantes dos Planos Municipais Demonstrativos apoiados nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste; responsáveis pela elaboração dos Planos de João Pessoa, Maringá, Piedade e Santos bem como de outros municípios interessados; assessoria técnica envolvida com Planos Municipais da Mata Atlântica.
O encontro tem como objetivos apresentar e analisar experiências práticas na elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, equalizar conhecimento sobre o processo de planejamento e correspondente roteiro metodológico proposto para a condução dos trabalhos de elaboração dos planos, analisar as dificuldades encontradas durante o desenvolvimento das atividades e das formas de superação para a continuidade dos trabalhos, além de aprimorar o método de trabalho, técnicas e procedimentos adotados para a elaboração desses planos.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica existia em 3,4 mil municípios de 17 estados, inclusive em todo o Paraná. Se trata do maior bioma do Brasil, e está entre as 25 bioregiões do mundo mais ricas em meio ambiente e mais ameaçadas. A Mata Atlântica abriga 60% das espécies do planeta. São 849 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 de peixes.
O Plano, elaborado com base na Lei Federal nº 11.428/06, visa realizar diagnóstico, classificação e mapeamento das áreas verdes do município, indicando os trechos prioritários para conservação, recuperação ambiental e aquelas destinadas a urbanização sustentável. O trabalho visa também a criação de novas unidades de conservação.
Entra no estudo ainda a conservação, preservação e recuperação dos corpos hídricos do município, com prioridade para as áreas de mananciais de abastecimento público. Na zona urbana, o Plano inclui a revisão do Projeto de Arborização, assegurando a conservação das árvores existentes e a revitalização do verde das áreas públicas.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá