A Câmara Municipal de Maringá e a prefeitura municipal vão dar seqüência nesta semana a estratégias de como resolver um problema crônico na cidade. A prostituição em ruas residenciais da Zona dois. A morte da garota de programa Bárbara Dias, de 32 anos, na última quarta-feira, 23, expôs um problema que há anos gera reclamação de moradores.
A mulher foi morta, segundo apurou a Delegacia de Homicídios, por outra garota de programa, de 22 anos, que após esfaquear Bárbara, fugiu em um veículo de cor branca. “Com base no depoimento de testemunhas, apuramos que foi uma disputa por ponto de prostituição”, disse o delegado Diego Elias de Almeida.
O crime aconteceu na Rua Vaz Caminha, nos fundos do Colégio Instituto de Educação, a menos de 200 metros da Câmara e Catedral. “Falei sobre o assunto na sessão de quinta e devemos discutir isso ao longo dessa semana para que medidas sejam adotadas com as mulheres. É um problema que precisamos intervir para resolver”, destacou o vereador e delegado Luiz Claudio Alves.
Quem mora no bairro, há anos reclama do problema. “É uma situação constrangedora. Sem contar que além da prostituição, há também uso de drogas. Não sabemos mais para quem reclamar”, disse uma moradora da Rua na Zona dois, que pediu para não ser identificada. “Imagina se tivesse aula aqui no Instituto e os estudantes estivessem passando. No caso da menina foi facada, mas poderia ser tiro. Está perigoso aqui”, completou a moradora.
De acordo com Luiz Claudio Alves, em caso de tráfico, a ação da polícia vai acontecer. “Esses relatos de uso de drogas, também são feitos e vamos agir para que isso não ocorra. A pessoa se prostituir não é crime, mas existem outras práticas envolvidas que podemos agir”, completou o vereador.