Conhecido como ‘Maníaco da Torre’ volta ao banco dos réus por mais um crime nesta quarta, 1

Conhecido como ‘Maníaco da Torre’ volta ao banco dos réus por mais um crime nesta quarta, 1

Conhecido como Maníaco da Torre, Roneys Fon Firmino Gomes, de 47 anos, retorna nesta quarta-feira, dia 1º de junho, ao banco dos réus. Ele será julgado pela morte de Roseli de Souza, morta com 36 anos. O júri está previsto para começar por volta das 8h30 e deve se estender por todo o dia.

Esse é o terceiro júri de Gomes em menos de 30 dias. Na semana passada, o Tribunal do Júri absolveu o acusado do crime de homicídio. Ele foi julgado pela morte de uma mulher que não foi identificada no decorrer do processo. A defesa dele conseguiu convencer os jurados de que não havia materialidade suficiente para condená-lo e em razão disso o absolveu.

No momento da sentença, no entanto, houve a condenação pelo crime de ocultação de cadáver, fato que a defesa do acusado não concordou e em razão disso vai recorrer. A sentença de pouco mais de dois anos causou surpresa aos advogados que defendem Gomes. Há ainda um novo julgamento previsto para acontecer neste ano por conta da morte de uma sexta vítima.

Penas
O júri da semana passada, foi o terceiro que o Maníaco da Torre foi submetido. Nos dois anteriores, ele foi condenado a 43 anos pelas mortes de Edinalva José da Paz – morta aos 19 anos – e Silmara Aparecida Melo, com 33 anos. Formalmente, ele é acusado pela morte de seis mulheres em Maringá. Os crimes ocorreram entre 2005 e 2015 – quando ele foi preso.

A polícia, no entanto, suspeita do envolvimento dele na morte de pelo menos outras quatro vítimas. Gomes ficou conhecido como Maníaco da Torre, porque em comum entre os crimes, estava o fato de deixar os corpos das vítimas nus ou seminus embaixo de torres de transmissão.
Sobre a escolha das vítimas, Roneys disse em depoimento, que era sempre de forma aleatória. Ele relatou que matava garotas de programa porque tinha ódio de prostitutas, já que a mãe tinha sido garota de programa e também foi assassinada, sem que o autor do crime fosse preso. Depois da morte da mãe, ele teria ido morar perto de torres de energia elétrica em Campo Mourão.

As vítimas eram mortas por estrangulamento. Outro detalhe revelado pelo acusado durante o processo é de que, após o crime ele rezava pelas vítimas que havia matado. Nos dias seguintes, acompanhava pela imprensa, a repercussão dos casos. Desde a prisão, em 2015, ele não saiu mais da cadeia por ser considerado um homem de alta periculosidade e com traços de matador em série.

No dia 9 de junho, é a vez de Gomes ser julgado pela morte de Mara Josiane dos Santos, de 36 anos.

Fonte: O Dia na Cidade

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