Dezembro concentra 31,7% do volume de drogas apreendidas em Maringá no ano

Divisão de narcóticos interceptou na cidade mais de 10,4 toneladas de drogas em 2020 / Ano foi marcado pela estreia do Núcleo de Operações com Cães (NOC) do Denarc Maringá

Cao Chris do NOC

CHRIS. Agente canino do NOC ajudou a apreender 11kg de crack em sua primeira operação. – Divulgação

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O mês de dezembro ainda não terminou, mas já representa o período com maior quantidade de drogas apreendidas este ano pelo Núcleo de Maringá da Divisão Estadual Narcóticos (Denarc). Entre 1º e 18 de dezembro, foram tiradas de circulação 3,3 toneladas de maconha. O volume de drogas apreendidas se junta às quase 7,1 toneladas de maconha, haxixe, cocaína, crack e drogas sintéticas em 2020.

Isto é, a soma apreendida em dezembro corresponde a 31,7% do volume total de 10,4 toneladas apreendidas do ano, segundo dados da Denarc.

As apreensões de maconha em dezembro foram feitas em duas ações diferentes. Em uma delas, no norte do Estado, próximo a Jataizinho, os policiais de Maringá localizaram 3.090 kg da droga no fundo falso de um caminhão que transportava grãos. O motorista foi preso em flagrante. Em outra ocorrência neste mês, próximo a Presidente Castelo Branco, na BR 376, um adolescente foi apreendido conduzindo um veículo transportando 219 kg de maconha.

Em 2020, houve queda na quantidade de drogas apreendidas pela Denarc Maringá, na comparação com 2019, quando os agentes apreenderam 25 toneladas de droga e prenderam 147 pessoas. Somente em outubro do ano passado, a Denarc apreendeu mais de 7 toneladas de maconha em um caminhão.

Ao longo deste ano, as ações da Denarc resultaram também em 105 pessoas presas. “Nesse ano, a gente mudou um foco de atuação por determinação da Divisão. Nós temos que atuar mais no combate as organizações criminosas e em áreas onde há uma incidência maior de homicídios relacionado ao tráfico de drogas”, explica o delegado Leandro Roque Munin, chefe do núcleo de Maringá.

A área de atuação do núcleo de Maringá abrange municípios principalmente da região noroeste do Paraná. “Um dos exemplos é o município de Querência do Norte. Lá, tinha uma média de 30 homicídios por ano. Nesse ano, foram dois e com os autores identificados”, completa o delegado.

Apesar da limitação territorial, as apreensões também já foram feitas em outras regiões do Paraná e até outros Estados. Isso porque, este ano, os policiais da Denarc passaram a compor o programa Vigia – uma parceria entre os governos estaduais e o Ministério da Justiça para reforçar a vigilância em áreas de fronteira com alta incidência criminal.

“Estamos fechando a porteira nessas áreas e, como consequência, auxiliamos na prevenção e repressão a outros crimes, como contrabando, prisão de foragidos e apreensões de armas de fogo”, destaca Munin.

NOC

Neste ano, os agentes da Denarc ganharam um reforço importante no trabalho de combate ao tráfico: o Núcleo de Operações com Cães (NOC). Após apoio do Conselho Comunitário de Segurança, a divisão conseguiu estruturar um núcleo para o treinamento e estadia de cães de faro. Maringá tem apenas um cão de faro. Trata-se do pastor alemão Chris, ou Chris Cornell, uma ‘homenagem’ ao vocalista do Audioslave.

Em sua primeira operação, em setembro, o pastor alemão atuou numa operação em Rondon que ajudou a apreender 11 kg de crack. Além de Maringá – que planeja contar com mais cães farejadores –, os núcleos de operações com cães estão em Curitiba, Laranjeiras do Sul, Pato Branco e Cascavel. (Com O Dia na Cidade/Equipe Pinga Fogo)

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