Whebher de Oliveira Simão, que em agosto de 2019 espancou sua namorada Michelle de Souza Brito até deixá-la tetraplégica, incapaz de movimentar qualquer parte do corpo, falar e reconhecer pessoas, foi julgado nesta terça-feira, 4, no Tribunal do Júri da Comarca de Maringá e condenado a 18 anos e 8 meses de prisão.
A setença foi lida pela juíza Samya Terruel Yabusame Zarpellon às 20h30, depois de um dia inteiro de debates entre a promotora Andrea Fabiana Baradel, com o auxílio de dois advogados, e a defesa do réu, que tentava convencer o corpo de jurados que não houve, por parte de Whebher, intenção de matar a namorada.
A mãe de Michelle, Mari Brito, e a filha Nicole acompanharam todo o julgamento à espera de Justiça. Elas disseram que há cinco anos lutam para que o homem que deixou Michelle em estado vegetativo fosse julgado e condenado, porém ele passou mais de um ano foragido, tendo sido preso quando vivia em Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. Com ele foram encontradas armas e drogas.
Para a família, é como se o homem tivesse matado Michelle. O crime aconteceu durante um churrasco em Paiçandu, onde Whebher bateu na namorada e quando ela estava caída ele desferiu chutes em sua cabeça e dava pisões com força na cabeça da mulher.
Michelle foi levada para um hospital, passou 20 dias internada em estado grave e perdeu todos os movimentos do corpo, além da capacidade de reconhecer as pessoas, até a mãe e a filha que cuidam dela.
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