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Mortes em sinistros de trânsito têm alta de 8,2% nas rodovias federais do Paraná

Por Cristiano Monteiro Martinez
17 de julho de 2025
Crédito: PRF

Crédito: PRF

As rodovias federais que cortam o Paraná estão mais violentas. No primeiro semestre de 2025, ocorreu uma alta de 8,2%, na comparação com o mesmo período de 2024. Ou seja, os registros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que 302 pessoas perderam a vida em sinistros de trânsito na primeira metade deste ano, contra 279 mortes no primeiro semestre de 2024.

Os dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira, 17 julho, em balanço das ocorrências de trânsito nas rodovias federais no Paraná no primeiro semestre de 2025, apresentando dados de sinistros de trânsito, fiscalização e educação para o trânsito.

Na Delegacia PRF em Maringá, os registros de mortes nas estradas da região tiveram crescimento de 59%, passando de 22 (1º semestre/2024) para 35 óbitos (1º sem./2025). Mesmo caso de sinistros, com +3,6% (de 300 para 311); e feridos, +9,8% (de 346 para 380). Segundo a unidade, a maioria dessas mortes foi em decorrência de colisões frontais, normalmente em pista simples quando o condutor vai fazer uma ultrapassagem sem sucesso; e também atropelamento de pedestres. “Esses têm sido os dois grandes vilões na região de Maringá”, diz o inspetor chefe da PRF nas regiões de Maringá, Campo Mourão e Paranavaí, Pedro Faria.

Já as ações fiscalizatórias, foram 4.948 autos de infração com abordagem – em 2024 foram 1.423; 2.548 autos de infração sem abordagem – em 2024 foram 1.362; 393 veículos recolhidos – em 2024 foram 240; e 13.670 testes de alcoolemia – em 2024 foram 2.564.

Segundo a PRF, a alta nas mortes no Estado é puxada, principalmente, por dois tipos de acidentes: as colisões laterais no mesmo sentido e as colisões traseiras, com aumentos de 120% e 47,6%, respectivamente.

A colisão frontal segue como o tipo de sinistro com mais mortes. Apesar de representar apenas 6,5% do total de sinistros, foi responsável por 107 mortes, cerca de 35,4% do total. Esse tipo de colisão ocorre, principalmente, devido a ultrapassagens proibidas ou malsucedidas, e ao excesso de velocidade. Em 2024, quando já eram uma preocupação, as colisões frontais foram responsáveis por 94 mortes, 33,6% do total. Desta forma, o aumento dos números de óbitos revela um aumento na gravidade deste tipo de sinistro, que passou a causar mais mortes.

“As causas das ocorrências graves ou fatais geralmente são múltiplas, envolvem mais de um fator ao mesmo tempo. Em sua maioria, têm a ver com o comportamento inadequado, seja de motoristas, motociclistas ou pedestres, por exemplo. Geralmente são ocorrências perfeitamente evitáveis. Reduzir os índices de violência no trânsito é algo que não depende apenas do trabalho da polícia. Depende do conjunto do poder público, e de uma participação maior da sociedade civil”, diz o superintendente da PRF no Paraná, Fernando César Oliveira.

Assim como acontece nas colisões frontais, os sinistros de atropelamentos de pedestres geram óbitos em desproporção com a quantidade de sinistros. Correspondendo a apenas 4% dos sinistros, com 146 registros, os atropelamentos respondem por 16,2% dos óbitos (49 pedestres mortos). Do total de atropelamentos, cerca de um terço resultou em morte, o que demonstra a fragilidade dos pedestres no trânsito.

Os atropelamentos guardam uma relação direta com a falta de luminosidade natural. Oito em cada dez mortes de pedestres (40 de 49) ocorreram à noite ou de madrugada e em horários propícios ao ofuscamento da visão, como o amanhecer e o anoitecer.

O excesso de velocidade segue como um dos fatores mais críticos para a segurança nas rodovias. As estatísticas mostram que as três principais causas prováveis de acidentes identificadas pela PRF no Paraná têm relação direta com a velocidade: ausência de reação do condutor, reação ineficaz e o próprio excesso de velocidade. Juntas, essas causas estão presentes em 1.458 ocorrências, o que representa 40% do total registrado no ano.

Destaca-se entre os dados, o aumento de 240% em sinistros com óbito envolvendo motoristas bêbados. No primeiro semestre de 2024, foram registrados 5 óbitos, enquanto que no comparativo do ano atual foram registrados 17.

No campo da educação para o trânsito, mais de 80 mil pessoas participaram de ações promovidas pela PRF ao longo período do levantamento, uma média diária de 452 pessoas.

Sinistros de trânsito
No primeiro semestre de 2025, nos quase quatro mil quilômetros de rodovias federais atendidos pela PRF no Paraná, foram registrados 3.636 sinistros, resultando em 4.017 feridos e 302 mortos. Esses números são maiores do que os registrados no mesmo período, em 2024, quando 3.630 sinistros resultaram 279 mortos. O número de feridos teve discreta diminuição – de 4.026 para 4.017.

Mais da metade das mortes (57%) continuam ocorrendo em rodovias de pista simples, onde as ultrapassagens são realizadas na contramão de direção. Esse tipo de via exige mais atenção dos motoristas, devido ao aumento do risco de colisões frontais, que ampliam a energia dos impactos. A PRF registra sinistros que resultem em lesões ou mortes, danos ambientais, vazamentos de produtos perigosos ou outras implicações jurídicas, como a presença de motoristas alcoolizados ou inabilitados. Nas demais situações, os próprios envolvidos podem registrar eletronicamente.

Ainda, desataca-se que a maioria das mortes aconteceram em pistas secas (86,8%), em retas (70,2%) e de noite (51,7%).

Tags: Delegacia da PRFestradas federaisMaringáMortesParanáPRFSinistros de trânsito

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