A Polícia Penal celebrou duas novas instalações em unidades prisionais. Mais uma sala de aula na Casa de Custódia de Londrina (CCL) e um novo canteiro de trabalho de costura na Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II), em fevereiro.
O diretor-geral da PPPR, Reginaldo Peixoto, destaca que ações de investimento em educação e trabalho refletem o compromisso da Polícia Penal em promover uma custódia digna, com segurança e ao mesmo tempo oferecer oportunidades para a reintegração social dos detentos do estado.
“Tanto a profissionalização como a escolarização são os principais pilares do nosso trabalho de ressocialização no sistema prisional. Para que a pessoa privada de liberdade possa sair desse ambiente de uma maneira mais preparada para tornar-se um indivíduo produtivo sem necessidade de reincidir criminalmente”.
SALA DE AULA CCL – A Casa de Custódia de Londrina recebeu um novo espaço dedicado à educação, visando promover a reinserção social por meio do aprendizado. A sala de aula recém-inaugurada tem capacidade para 20 alunos, aumentando para 44 o número de vagas de ensino disponíveis na unidade. O principal objetivo é propiciar um espaço digno ao ensino e à capacitação dos detentos.
Uma das principais metas de ensino deste ano no ambiente prisional é a superação do analfabetismo. Como parte dessa missão, o diretor da CCL, Ederval Everson Batista, ressalta que a inauguração da sala vai de encontro com as metas pedagógicas da Polícia Penal do Paraná: “Nossa prioridade é atender o Ensino Fundamental I, ou seja, focar na alfabetização dos custodiados. Isso é muito importante porque ao mesmo tempo que contribui para a evolução da PPL, auxilia na remissão de pena e em outras oportunidades futuras. Esperamos que esse novo espaço contribua de fato para uma mudança de vida através da educação”.
CANTEIRO PEL II – Na Penitenciária Estadual de Londrina II, foi inaugurado um novo canteiro de trabalho, parte integrante de programas de ressocialização que visam preparar os reclusos para a reinserção no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. O espaço possui capacidade de implantar 24 trabalhadores. A iniciativa busca não apenas promover a ocupação produtiva, mas também fortalecer a autoestima e a autoconfiança dos indivíduos privados de liberdade.
O diretor da PEL II, Michel Hildebrand, explica que todos os indivíduos aptos a trabalhar no canteiro foram selecionados e avaliados pela Comissão Técnica de Classificação da Polícia Penal, auxiliando na separação de perfil de detentos e no trabalho de ressocialização do sistema prisional.
“A iniciativa dessa nova oficina faz parte de um planejamento para inclusão de mais um grupo da unidade nos programas de Unidade de Progressão. Agora, mais de 780 custodiados da PEL II estão inseridos em atividades laborais”, conclui.
Fonte: SESP-PR