Para tentar enganar a polícia criminosos enviam drogas e outros ilícitos pelos Correios

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Agentes da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) do Núcleo de Maringá apreenderam na tarde desta sexta-feira, 12, em uma unidade dos Correios, 240 micropontos da droga sintética LSD. O entorpecente havia sido despachado como correspondência simples pelos Correios e só foi localizada pelos policiais com o apoio do cão farejador do Núcleo de Operações com Cães (NOC) de Maringá.

De acordo com a Denarc, os agentes faziam uma operação de rotina quando receberam uma denúncia de uma encomenda com características suspeitas. Quando os policiais chegaram ao posto dos Correios, deram início a fiscalização dos envelopes e em pouco tempo o cão farejador Cris encontrou o pacote com as drogas.

Na ação da última sexta, não houve prisões em flagrante, mas o caso segue sob investigação das equipes policiais. A Denarc conseguiu apurar que a correspondência com a droga seria entregue em um endereço de Maringá. De acordo com a polícia, os traficantes enviam principalmente drogas sintéticas – que têm volumes menores – por meio de correspondências pelos Correios.

Em apreensões recentes a polícia também já localizou comprimidos de ecstasy em correspondências.

Outros crimes

O uso de correspondência para tentar enganar a polícia não é um crime novo. A Polícia Federal (PF) de Maringá tem realizado com frequência o monitoramento de encomendas pelos Correios. Em outubro do ano passado, em uma das ações, por exemplo, os agentes da PF prenderam um rapaz em Maringá que enviava pacotes de extrato de tomate em vez de mercadorias.

Na ocasião as investigações monitoraram em agosto de 2020 e, com o apoio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, foram identificados 1328 objetos postais despachados, que estavam sem Nota Fiscal ou com Declaração de conteúdo em branco, relativos a compras por meio de uma plataforma digital. A fraude rendeu milhões de reais ao estelionatário.

Em ações no fim do ano passado, a polícia também apreendeu receptadores de cédulas falsas que também eram enviadas por meio de correspondências comuns pelos Correios. O crime é de competência de investigação da PF que tem atuado em operações em parceria com os Correios.

 

MICROFORMATO

R$ 7 MIL

É o valor estimado da droga apreendida na sexta-feira pela polícia em Maringá.

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