Está marcado para esta terça-feira, 23, o júri popular do soldado da Polícia Militar Demétrius Vinícius de Carvalho, de 29 anos. O policial militar é acusado de cometer uma chacina. Em março de 2015, ele teria matado a tiros Daniel Gonçalves de Araújo Júnior, de 20 anos, Eder das Neves de Oliveira, de 21, Ana Cláudia Alves, de 22, e Jonathan Willian Moreira da Silva, de 17 anos. O crime ocorreu na área rural do município de Flórida (a 40 quilômetros de Maringá).
O júri vai ocorrer no Fórum de Santa Fé (a 50 quilômetros de Maringá). Os corpos dos jovens foram encontrados em meio a um canavial. Um deles estava amarrado com um cabo de televisão que, segundo a polícia, seria da casa onde os jovens foram vistos pela última vez. Pouco mais de três meses após as mortes, o policial foi preso e ficou custodiado no 4° Batalhão da Polícia Militar de Maringá.
A defesa do policial, no entanto, nega a versão apresentada pela polícia. De acordo com o advogado criminalista José Carlos Ragiotto, no dia em que o crime ocorreu o soldado estava em uma festa. Apesar de ter sido afastado das funções nas ruas, de acordo com o Portal da Transparência do governo do Paraná, o soldado permanece como servidor ativo e lotado na Companhia da PM de Lobato.
Acusação
De acordo com o que foi apurado pela polícia, no decorrer do inquérito, o crime teria sido motivado por uma desavença entre um dos mortos e o soldado. O policial teria ficado incomodado com o fato de um dos jovens mortos tivesse se aproximado da irmã dele. No dia em que as quatro vítimas foram mortas, todos estavam reunidos na casa de Daniel.
Dois corpos foram encontrados um dia e outros dois foram localizados pela polícia no dia seguinte. Todos estava com as mãos amarradas e com marcas de tiros na cabeça. Os jovens foram mortos com tiros de pistola. De acordo com o que foi apurado pela Polícia Civil, as vítimas foram morta com tiros de pistola.
Para a polícia, os indícios apurados até então foram de que o crime foi cometido pelo soldado. Familiares das vítimas vão acompanhar o julgamento e desde que a chacina aconteceu cobram por Justiça.
Fonte: O Dia na Cidade