PM prende Natan Henrique, apontado como assassino da garçonete Samantha Campana

O crime aconteceu no domingo a tarde nas proximidades do Mercadão, onde a mulher trans trabalhava como garçonete

Natan henrique gomes ananias

Natan Henrique Ananias pintou o cabelo de louro para disfaçar a identidade Foto: Reprodução

Com base em uma denúncia feita por uma moradora da Zona 2, policiais militares prenderam na noite desta terça-feira, 31 de janeiro, o indivíduo Natan Henrique Gomes Ananias, de 21 anos, apontado como assassino da mulher trans Samantha Campana, de 23 anos, no domingo à tarde nas proximidades do Terminal Urbano de Maringá. O suspeito foi preso quando estava na Avenida Cerro Azul.

Na tentativa de não ser reconhecido, o suspeito tinha pintado o cabelo de louro, mas mesmo assim foi reconhecido devido à ampla divulgação da imagem captada por câmeras de monitoramento no momento em que Natan fugia após ter esfaqueado Samantha, na Avenida João Paulino, entre o Terminal e o Mercadão.

No momento da prisão, o rapaz negou que fosse ele o assassino, chegando a dizer que o suspeito era um irmão dele. Mas, as mentiras não adiantaram, pois os dois PMs que efetuaram a prisão o encaminharam para a 9ª Subdivisão Policial de Maringá, onde está à disposição da Justiça.

Natan Henrique Ananias matou Samantha com uma facada no coração durante uma tentativa de roubo. A mulher trans, que trabalhava em uma pizzaria no interior do Mercadão Fratello, trabalhou durante o dia no domingo e por volta das 17 horas, após almoçar, saiu com um colega de trabalho e estavam próximo ao Terminal quando foram abordados por Natan, que tentou tomar o celular de Samantha. Como não conseguiu, deu uma facada na moça e fugiu a pé.

A Polícia Militar foi chamada e fez buscas em toda a região central, mas não conseguiu prender o assassino – até porque não tinha muitas informações sobre como ele era. Somente nesta terça-feira, quando praticamente os sites de notícias de Maringá divulgaram imagens e o nome do suspeito, as buscas obtiveram melhor resultado. O delegado-chefe da 9ª SDP fez um apelo à população para que denunciado, caso visse o suspeito. E a população colaborou.

 

Veja também

Sair da versão mobile