Vereador suspeito de matar esposa a marteladas já foi acusado por assassinato de prefeito

ex-vereador suspeito de matar mulher a marteladas é preso

Leonides Maahs e outro suspeito ao chegarem à prisão Foto: Carlos-Soares - Depen

O ex-vereador Leonides Maahs, que foi presidente da Câmara Municipal de Piên, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foi preso nesta quarta-feira, 12, suspeito de assassinar a esposa Josicler Pieckocz, de 56 anos, com marretadas na cabeça.

O crime aconteceu terça-feira em uma chácara. Maahs foi preso em flagrante pela Polícia Civil pelo crime de feminicídio depois de tentar usar como álibi que estava na Câmara, mas foi desmentido por imagens da câmera de segurança da chácara em que a esposa foi morta.

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“Após as diligências realizadas, constatou-se que o marido da vítima e outro indivíduo já identificado são os principais suspeitos da autoria do crime. Com os elementos de provas até então produzidos, inclusive com imagens de sistema de monitoramento, em que é possível verificar o pedido de socorro sendo realizado pela vítima no momento em que tanto o marido quanto o pedreiro estavam no local”, explica a delegada da PCPR Maiara Kasmirski.

Josicler teve os pedidos de socorro registrados por uma câmera de monitoramento Foto: Resdes sociais

 

Leonides Maahs tem histórico no crime

O ex-vereador Leonides Maahs já esteve preso, acusado de matar um ex-prefeito.

Em dezembro de 2016, o prefeito de Piên Loir Drêveck (PMDB) viajava para Santa Catarina, quando foi atingido por disparos na cabeça por um motociclista. Drêveck chegou a ser internado, mas morreu dias depois em Jaraguá do Sul (SC).

A Polícia Civil do Paraná apontou que o ex-prefeito do município Gilberto Dranka e o então presidente da Câmara Leonides Maahs, eram suspeitos de terem encomendado o assassinato.

Segundo a denúncia, Dreveck teve o apoio de ambos durante a campanha para a prefeitura de Piên, mas, após eleito, não teria cumprido um acordo sobre a distribuição de cargos na prefeitura, o que teria levado à desavença.

Mas após seis anos do homicídio, Dranka e Maahs foram inocentados na Justiça. Outros dois acusados no mesmo processo foram condenados por homicídios triplamente qualificados.

 

 

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