Se a situação já estava péssima para o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, ficou ainda pior na manhã deste domino, 13, quando foi anunciado que seu advogado de defesa, Bernardo Fenelon, especialista em acordos de delação premiada, deixou sua defesa . A decisão do advogado foi antecipada pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, e depois confirmada pelos demais órgãos da grande imprensa. Fenelon foi o segundo advogado a fazer a defesa de Mauro Cid desde que o militar foi preso.
A cisão foi motivada por uma “quebra de confiança” na relação entre Mauro Cid e a defesa.
Até o início da semana, Bernardo Fenelon ainda respondia pelos avanços judiciais das investigações envolvendo Mauro Cid.
Quando “O Globo” e a GloboNews revelaram documentos que mostravam o militar tentando vender um Rolex dado a Bolsonaro pelo rei da Arábia Saudita, por exemplo, o advogado afirmou que não poderia responder sobre o caso porque a defesa ainda não tinha tido acesso ao material.
Até a manhã deste domingo, ainda não estava definido o nome do novo advogado do ex-auxiliar de Bolsonaro. Com isso, Mauro Cid ainda não tinha divulgado nenhuma nota oficial sobre as revelações dos últimos dias.
Bernardo Fenelon é o segundo advogado a deixar a defesa de Mauro Cid desde o início do ano. Até maio, o militar era defendido por Rodrigo Roca, próximo à família Bolsonaro.