Uma decisão da desembargadora Luciani de Lourdes Maronezi, da 4ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Paraná, suspendeu na tarde desta quinta-feira, 29, a Comissão Processante constituída terça-feira, 28, pela Câmara Municipal de Maringá para analisar pedido de cassação do mandato da vereadora Cris Lauer (Novo).
A decisão da desembargadora foi para derrubar o mandado de segurança concedido pela Justiça de Maringá para que a Câmara acatasse denúncia apresentada pelo advogado Kim Rafael Serena Antunes para que fosse instaurada comissão que, ao final da investigação, poderia pedir ou não a cassação do mandato de Lauer.
A doutora Maronezi alegou que Kim Rafael só poderia reivindicar a cassação de Lauer depois que a condenação dela transitasse em todas as instâncias, no entanto ela somente foi julgada e condenada em primeira instância.
A vereadora do Novo, a mais bem votada na eleição de 2024, foi condenada na Justiça depois de denúncia do Ministério Público sobre o fato de ela se utilizar de um advogado que era seu chefe de gabinete para defendê-la na Justiça com honorários pagos pelo seu salário na Câmara, ou seja, usando servidor pago com dinheiro público para seus interesses particulares.
A Mesa Diretora da Câmara ainda não foi oficializada da decisão do Tribunal de Justiça, mas a informação chegou a Maringá no dia em que a Comissão Processante intimava a vereadora para apresentar defesa em 10 dias.
Assim que a Câmara for oficializada, nesta sexta-feira, a comissão será desfeita automaticamente.
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