Decisão do TJ extingue comissão processante que poderia pedir cassação de Cris Lauer

Decisão do TJ extingue comissão processante do caso Cris Lauer

Cris Lauer foi condenada em primeira instância por usar servidor pago pela Câmara para fazer trabalhos particulares dela Foto: Facebook

Uma decisão da desembargadora Luciani de Lourdes Maronezi, da 4ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Paraná, suspendeu na tarde desta quinta-feira, 29, a Comissão Processante constituída terça-feira, 28, pela Câmara Municipal de Maringá para analisar pedido de cassação do mandato da vereadora Cris Lauer (Novo).

A decisão da desembargadora foi para derrubar o mandado de segurança concedido pela Justiça de Maringá para que a Câmara acatasse denúncia apresentada pelo advogado Kim Rafael Serena Antunes para que fosse instaurada comissão que, ao final da investigação, poderia pedir ou não a cassação do mandato de Lauer.

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A doutora Maronezi alegou que Kim Rafael só poderia reivindicar a cassação de Lauer depois que a condenação dela transitasse em todas as instâncias, no entanto ela somente foi julgada e condenada em primeira instância.

A vereadora do Novo, a mais bem votada na eleição de 2024, foi condenada na Justiça depois de denúncia do Ministério Público sobre o fato de ela se utilizar de um advogado que era seu chefe de gabinete para defendê-la na Justiça com honorários pagos pelo seu salário na Câmara, ou seja, usando servidor pago com dinheiro público para seus interesses particulares.

A Mesa Diretora da Câmara ainda não foi oficializada da decisão do Tribunal de Justiça, mas a informação chegou a Maringá no dia em que a Comissão Processante intimava a vereadora para apresentar defesa em 10 dias.

Assim que a Câmara for oficializada, nesta sexta-feira, a comissão será desfeita automaticamente.

 

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