Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal de Bolsonaro, Silvinei Vasques, é preso pela PF em operação que mira outros diretores

O Maringá

O operação batizada de Constituição Cidadã, da Polícia Federal, que apura o uso da máquina pública e de direcionamento de recursos humanos para interferir no processo eleitoral de 2022, prendeu na manhã desta quarta-feira, 9, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques e deve ouvir outros 47 integrantes da força.

A PF cumpre um total de dez mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, no Distrito Federal, em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte contra diretores da PRF na gestão Silvinei.

Entre os crimes investigados na operação pela PF estão: prevaricação, violência política e impedir ou atrapalhar a votação — crime previsto no Código Eleitoral.

Em 30 de outubro, dia em que se realizava o segundo turno das eleições, a PRF realizou uma série de blitz que interferiram na movimentação de eleitores, sobretudo no Nordeste, onde Lula (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto. No dia 29 de outubro, no entanto, Vasques havia expressado publicamente seu voto em Bolsonaro.

Na ocasião, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, acabou determinando a suspensão imediata das operações de interdição da PRF, sob pena de prisão de Vasques.

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