Maringaense é ouvido nesta terça na CPI da Covid, mas pode permanecer calado

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O empresário maringaense Emanuel Catori se juntou aos bolsonaristas Luciano Hang e Carlos Wizard para comprar as vacinas

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O empresário maringaense Emanuel Catori, sócio da Farmacêutica Belcher, presta depoimento nesta terça-feira, 24, na Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga omissões do governo na pandemia da covid-19. Sua empresa atuou como intermediária do laboratório chinês CanSino na negociação com o Ministério da Saúde pelo fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões. O maringaense é ouvido a partir das 9h30 com transmissão por vários canais no Youtube.

Catori poderá permanecer em silêncio, direito que foi garantido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes para não produzir provas contra si mesmo. Ele terá o auxílio de seu advogado, com quem poderá conversar de forma reservada. Também não pode ser submetido à prisão por conta do exercício de seu direito de defesa.

A CPI do Senado vê semelhanças entre essa negociação e a Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. Catori é sócio de Daniel Moleirinho, filho de Francisco Feio Ribeiro Filho, ex-presidente da Urbamar no governo Ricardo Barros quando prefeito de Maringá e ex-conselheiro da Sanepar na gestão Cida Borghetti no governo do estado. A empresa vinha negociando com os empresários bolsonaristas Luciano Hang e Carlos Wizard para a compra da vacina.

O maringaense é ouvido após sua convocação ser requerida pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que diz que o depoente terá que esclarecer “os detalhes das negociações para a venda da vacina chinesa Convidecia”. De acordo com Randolfe, Catori “fez transmissões online com os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard para tratar da venda da vacina para o Brasil”.

Acompanhe o depoimento de Emanuel Catori na CPI da Civid neste LINK

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