Pré-candidata se propõe defender causa LGBT, das mulheres e outras minorias

Declaradamente bissexual, Margot Jung é ativista dos segmentos minorizados em tempo integral

margot bandeira

Margot Jung quer levar seu ativismo para a Assembleia e falar em nome das minorias de todo o Paraná Foto: Divulgação

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Enquanto quase todos os que se propõem a disputar algum cargo nas eleições deste ano justificam a candidatura como “acho que estou preparado”, “estou saindo por insistência dos amigos”, “estou à disposição do partido e dos companheiros”, a ativista Margot Jung não é de hoje que está comprometida com a diversidade, luta por mais mulheres no poder e a causa LGBT, independentemente de estar ou não em tempos de eleição.

Margot atualmente está nas redes sociais informando os amigos que é pré-candidata a deputada estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e que, tanto na campanha quanto em uma possível eleição, vai continuar lutando pelo fortalecimento do serviço público do Paraná, contra o sucateamento das universidades e da educação pública e para que a Assembleia Legislativa do Paraná tenha mais mulheres deputadas, mais pessoas negras, LGBTI, representantes indígenas e de todos os segmentos minorizados da sociedade.

Margot Jung se destaca na defesa dos direitos da população LGBT em Maringá e já arrumou muita confusão na Câmara Municipal quando vereadores simplesmente impediram que gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais alcançassem conquistas simples, como poder usar nome social no serviço público ou que contassem com um conselho municipal para defender seus interesses.

“Eu nunca pensei na bandeira LGBT como angariadora de votos”, diz Margot Jung. “A bandeira é nosso símbolo maior e tenho muito respeito por ela e pelo que ela significa. Eu sou uma mulher bissexual, sou casada com uma mulher e meu ativismo político é mais concentrado nos movimentos feministas e LGBTI”.

Para a pré-candidata do PT, “não dá mais para homens deliberarem sobre políticas para mulheres, héteros para LGBTI, brancos para negros. É preciso ocupar nosso lugar de fala e de ação no Legislativo e no Executivo”.

 

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