Ricardo Barros entra na briga pela vaga de Sérgio Moro no Senado; já são seis candidatos esperando a cassação do ex-juiz

Ricardo Barros festeja aniversário com amigos

Secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros faz hoje sua tradicional festa de aniversário Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

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Com cada vez maior clareza de que o mandato do ex-juiz Sérgio Moro no Senado está com os dias contados, a cada dia surge mais um postulante à vaga que poderá ser aberta. Agora, também o secretário de Indústria e Comércio do Paraná, deputado federal licenciado Ricardo Barros, se coloca à disposição de seu partido, o Progressistas, para disputar uma provável eleição suplementar. Já são seis prováveis candidatos à vaga de Sérgio Moro.

Em entrevistas a diferentes órgãos de imprensa nos últimos dias, Barros reafirma que será candidato ao Senado no caso eleição suplementar com a cassação de Sérgio Moro (União Brasil). Ele diz não ver objeção do PP, que considera que Moro deverá mesmo perder o cargo por abuso do poder econômico.

“Haverá eleição suplementar a não ser que mude a jurisprudência do TSE. O caso do Sergio Moro é idêntico a da juíza Selma, que foi cassada no Mato Grosso pelo mesmo motivo, suplente pagando despesa de campanha antes da convenção. Uma documentação muito sólida e comprovada”, disse ele.

Com a cassação de Moro, uma vaga no Senado pelo Paraná fica aberta. O candidato Paulo Martins (PL), segundo lugar para senador nas Eleições 2022, deve ser convocado a assumir interinamente e uma eleição suplementar será convocada em até 90 dias após a decisão da cassação.

Com a certeza de que haverá eleição e que ele poderá ser o candidato do PP, Ricardo Barros já busca apoio à sua candidatura. “Já conversei com meu partido e recebi o apoio para concorrer a essa vaga de senador na eleição suplementar. Obviamente teremos vários outros candidatos e pedi apoio ao [ex] presidente Jair Bolsonaro, ao governador Ratinho Junior e vamos aguardar”, completou o atual secretário de Indústria e Comércio do Paraná.

 

Outros candidatos

Com a proximidade de a Justiça acabar com o mandato de Sérgio Moro, são vários os nomes que devem ser postos para disputar uma possível eleição suplementar. Só o PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem pelo menos três pretensos candidatos, dois deles com experiência no Senado: a deputada Gleise Hoffmann e Roberto Requião, com um histórico de sido prefeito, deputado, governador do Paraná e senador. O partido tem ainda o deputado federal Zeca Dirceu, que já busca apoio para provável candidatura.

Senador Álvaro Dias com seu apadrinhado, que virou seu algoz        Foto: Reprodução

O bolsonarista Paulo Martins, que foi o segundo mais bem votado na eleição do ano passado, é candidato e espera ter Jair Bolsonaro em seu palanque.

Quem também poderá disputar a cadeira no senado é o ex-senador e ex-governador Álvaro Dias, do Podemos, que lutou tanto para a entrada de Moro na política e acabou traído e derrotado justamente pelo ex-amigo.

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