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Prazo para retirar animais dos fundos de vale vence na segunda-feira
Termina na segunda-feira (15), o prazo fixado pela Secretaria do Meio Ambiente para a retirada dos animais ilegalmente criados nos fundos de vale do município.
Segundo o secretário Meio Ambiente, Umberto Crispim, a retirada dos animais é importante por vários motivos, não só ambientais, como também para preservar a segurança e a saúde pública. Os animais criados nessas invasões de áreas públicas de preservação ambiental destruíram a mata ciliar, estão poluindo os riachos e representam o risco de contaminação por zoonoses, da fauna nativa e vizinhança.
Outros fatores importantes são destacados por Crispim. Muitos dos riachos que estão poluindo deságuam no Pirapó, rio de onde é tirada a água potável consumida pelos maringaenses. Também são vários os estábulos, currais, amontoados de lixo e depósitos de recicláveis que se transformaram em fontes de poluição do solo e da água, além de criatório de insetos – como o mosquito da dengue e pernilongos – e animais nocivos, principalmente ratos que invadem as casas próximas.
Existem também outros pontos onde invasores romperam alambrados colocados pela Prefeitura, transformando a área em locais frequentados por usuários de drogas e ladrões, ameaçando a segurança dos moradores vizinhos.
Mapeamento
De acordo com Crispim, passam de 80 os locais invadidos, a maioria contando inclusive com cercas rústicas colocadas pelos invasores. Todos já foram notificados através do Diário Oficial, de notícias nos meios de comunicação, de placas implantadas em vários locais e pessoalmente através de servidores do município.
O secretário de Meio Ambiente assinala que dia 15 é o último prazo. Tivemos a boa vontade de adiar o prazo final diversas vezes, mas agora precisamos dar andamento à programação determinada pelo prefeito Roberto Pupin com objetivo de recompor a vegetação nativa nas margens dos córregos e minas, cercar as áreas e construir calçadas ecológicas para uso da população.
A partir da próxima semana, uma força-tarefa integrada por vários setores da Prefeitura e com todo apoio legal necessário, vai passar pelas áreas invadidas e se necessário apreender os animais nelas encontrados. Também começarão a ser derrubadas as cercas provisórias colocadas pelos invasores que já retiraram seus animais, com agendamento das obras de colocação do alambrado definitivo, plantio de árvores e início das calçadas.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá