Prefeito Marcelo apresenta dados da Covid-19 em live semanal

O prefeito Marcelo Belinati e o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, divulgaram dados oficiais sobre a Covid-19 em Londrina e nas macrorregiões do Paraná, durante a live semanal realizada no domingo (2), com transmissão nas rede sociais do município. O prefeito abriu a transmissão destacando que o governo federal destinou 1 milhão de doses de vacinas Pfizer contra a Covid-19 para as capitais e disse que a Prefeitura vai encaminhar, ainda nesta segunda-feira (3), um oficio ao Ministério da Saúde, solicitando o envio de parte das doses para Londrina.

“A destinação para as capitais foi motivada por uma questão de logística e armazenamento das doses. Contudo, em Londrina temos as condições adequadas para armazenar as vacinas da Pfizer, até mais do que muitas capitais. Por isso estaremos encaminhando este oficio, solicitando o recebimento em Londrina”, explicou Marcelo.

O prefeito também enfatizou, no início da live, o motivo das vacinas não estarem administradas nas crianças. Segundo ele, todas as vacinas disponíveis até agora não estão autorizadas para este público, apenas para pessoas a partir de 16 anos. “As doses da Pfizer e da Coronavac, por exemplo, mostraram, nos testes clínicos, que elas não trazem riscos para as crianças e apresentaram um bom efeito. Contudo, elas ainda não foram autorizadas para o uso”, afirmou.

Com relação ao número de pessoas vacinadas em Londrina, até o momento, o município registra 113.435 londrinenses vacinados com a primeira dose, dos quais 65.235 também receberam a segunda dose. “Lembrando que já autorizamos a vacinação para idosos com mais de 60 anos. Tínhamos 6.500 idosos cadastrados em nosso sistema com esta faixa etária e todos eles podem fazer o agendamento, durante a semana, para receber a vacina”, lembrou o secretário Felippe Machado.

Durante a live, as autoridades municipais também apresentaram os números relativos à ocupação de leitos. No momento, o estado do Paraná tem uma ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), exclusivas para os casos de Covid-19, de 93%. A Macro Leste, região de Curitiba, possui ocupação de 94%; a Macro Oeste, da região de Cascavel, 93%; a Macro Noroeste, da região de Maringá, está com 92%; e a Macro Norte, de Londrina, uma ocupação de 90% de leitos de UTI.

Marcelo Belinati citou que é os números demonstram que a taxa de ocupação está caindo. “Isso é uma sequência que acontece em todas as ondas. Primeiro cai o número de atendimentos, depois a quantidade de pessoas que positivam, por fim a ocupação de enfermaria e de leitos de UTI e de óbitos. Neste momento estamos na descida da segunda onda e acreditamos que vamos ter um prazo de dois a três meses até chegar a terceira onda, como está acontecendo no mundo todo”, frisou.

Os dados apontaram, ainda, a demanda reprimida de leitos em todo o Estado. Há 277 pacientes aguardando internação, em leitos de Covid-19, incluindo os de enfermaria, sendo 30 na Macro Noroeste, 35 na Macro Oeste, 58 na Macro Norte e 154 na Macro Leste. “Esta demanda se refere a pacientes que precisam ser transferidos de um hospital para outro ou que estão dentro de um hospital e precisam ser transferidos da enfermaria para a UTI ou de uma unidade semi-intensiva para a UTI ou enfermaria, e estão aguardando vagas. Lembrando que, na última semana, foram inseridos 40 novos leitos de UTI no Hospital Universitário (HU) de Londrina”, apontou o prefeito.

Com relação à média móvel de casos, houve uma redução de 19% em relação há 14 dias. O município contabilizou uma média de 163,5 casos por dia, há 14 dias, e nos últimos sete dias este número caiu para 133,6 casos.

O índice de transmissão – indicador que mede a velocidade da pandemia – apresentou nova queda nesta semana, demonstrando que a pandemia está desacelerando. Na última semana o índice foi de 0,92, contra 0,94 na semana anterior. “Todas as vezes que esse índice está abaixo de 1 demonstra que a pandemia está em desaceleração e esta é a quinta semana consecutiva que o município registra índice abaixo de 1. É o menor índice de transmissibilidade de toda a pandemia, mas isso não significa que devemos descuidar, ao contrário, temos que continuar nos protegendo ate que todas as pessoas estejam vacinadas”, disse o secretário Machado.

Sobre os casos positivos por mês, o município fechou o mês de abril com 5.355 casos confirmados, que é o menor número de casos desde dezembro, mês que registrou 6.734. Janeiro registrou 8.688 casos, fevereiro 7.112 e março 8.121. “Fechamos abril com menos casos, mas eles estão mostrando uma gravidade muito maior do que antes, por conta das novas cepas, que são mais agressivas”, ressaltou o prefeito Marcelo.

Também foi apresentado, na transmissão ao vivo, o quadro de casos e de óbitos por faixa etária, de todo acumulado da pandemia, em Londrina. Entre pessoas com 0 a 9 anos foram 1.265 casos confirmados (2,46% dos casos) e nenhum óbito; de 10 a 19 anos, 3.471 casos (6,76% dos casos) e nenhum óbito; de 20 a 39 anos, 21.535 casos (41,92% dos casos) e 51 óbitos (4,08% dos óbitos); de 40 a 59 anos, 17.135 casos confirmados (33,35% dos casos) e 220 óbitos (17,61% das mortes); mais de 60 anos, foram  7.966 casos (15% dos casos) e 978 mortes (78,30% dos óbitos).

“Os dados demonstram que antes da vacinação tínhamos uma taxa maior de mortalidade entre os idosos. Eles representavam 90% do número de óbitos, caindo para 78,30% atualmente. Isso mostra que a vacina tem esse poder importante de evitar os casos graves. Por outro lado, vemos um registro maior de mortes em pessoas jovens, entre 20 e 59 anos. Antes isso era uma exceção, mas com as novas cepas isso mudou”, esclareceu Felippe, secretário de Saúde.

O boletim do último domingo apontou 94 casos confirmados de coronavírus no dia, com um acumulado de 51.372 casos, desde o início da pandemia. Também houve 13 novos casos curados, de um acumulado de 49.323. Ontem (2), também foram registrados dois novos óbitos, com um acumulado de 1.249 mortes, desde o inicio da pandemia.

Durante a live, foi exibida, ainda, a taxa de ocupação de leitos do município, já contabilizando os 40 novos leitos abertos no HU. A ocupação de leitos de enfermaria, entre o SUS e o sistema privado, é de 56%, e da UTI geral é de 83%. Dos 339 leitos disponíveis em Londrina para adultos, 273 encontram-se ocupados. Já a ocupação da UTI pediátrica, é de 65%, ou seja, dos 71 leitos disponíveis, 42 estão ocupados neste momento.

Com relação aos leitos exclusivos para os casos de coronavírus, há 196 leitos de enfermaria, dos quais 127 estão ocupados (63%); outros 146 leitos adultos de UTI, dos quais 134 estão ocupados (92%); e a UTI pediátrica, que conta com 14 leitos, está com dois ocupados.

“O HU, segundo maior hospital do Paraná, antes da pandemia tinha 242 leitos. Para atender os pacientes com Covid-19, este número foi ampliado para 350 leitos. Esta ampliação possibilitou, inclusive, emprestamos leitos os convênios, algumas vezes. Contudo, não é porque foi feita esta ampliação que as pessoas devem relaxar e deixar de se cuidar. Precisamos continuar com o uso de máscara de proteção, álcool em gel e distanciamento social, até conseguirmos vacinar grande parte da população”, finalizou o prefeito Marcelo Belinati.

Fonte: Prefeitura de Londrina – Arquivo O Maringá

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