O secretário de Limpeza Pública de Maringá, Paulo Gustavo Ribas, experimentou da pior maneira como parte da população maringaense vê o trabalho de sua secretaria com relação ao corte e poda de árvores e o quanto vale sua promessa quando fala de eficiência no atendimento ao munícipe.
Ao participar da sessão da Câmara nesta terça-feira, 22, para divulgar um evento sobre arborização que a prefeitura vai realizar em setembro, Ribas foi lembrado que a boa arborização de Maringá não é mérito dele e nem da atual administração e sim de quase 80 anos de administrações preocupadas em manter a obra de Luiz Teixeira Mendes e Aníbal Bianchini da Rocha; que hoje espera-se 10 anos ou mais para ter atendido um pedido para retirar um galho que está caindo; e que esse serviço nunca esteve tão desorganizado quanto está sob sua direção.
A promessa que o secretário fez na tribuna da Câmara, de zerar os protolos de urgência até o final do ano, foi motivo de riso e argumento para que vereadores colocassem sua palavra em dúvida. “Já pedi para meu assessor recortar esta parte para que em outubro em possa ir te cobrar”, disse a vereadora Cris Lauer (PSC). “É muito sério vir aqui, prometer, divulgar em redes de tevê, blogs, tudo comprado pela prefeitura… […] falar que até o final da gestão vai zerar, será que não está começando tarde? Os números são assustadores e outubro está aí”.
O presidente Mário Hossokawa (PP) foi contundente quando criticou o que ele chamou de “bagunça” e “desorganização” do serviço de poda e corte de árvores, lembrando que um cidadão tem um laudo para corte de uma árvore há 14 anos, no entanto a equipe de Paulo Gustavo corta as árvores vizinhas, que não corriam o risco de cair, nem de atingir casas.
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“Estou no meu sétimo mandato de vereador, vi muitos e muitos secretários de Serviços Públicos, secretários de Obras, sei das dificuldades da área, mas nunca tivemos um atendimento tão péssimo quanto estamos tendo com oo senhor”, disse Hossokawa.