26/01/2018 – Comitê discute inserção de políticas públicas para moradores de rua

O encontro foi realizado na sala de reuniões da Sasc, com objetivo de buscar sugestões para implantar políticas públicas aos moradores de rua. “Essa é a única forma de garantir continuidade nas ações para pessoas em situação de rua”, entende a secretária da Sasc, Marta Regina Kaiser.

“Quero uma vida nova, diferente. Conquistar o que perdi”, diz o ex-morador de rua Dimas de Almeida, participante do programa Portal da Inclusão da Sasc. O projeto atende 10 pessoas que não tinham lar, oferecendo habitação, comida, roupa, entre outras necessidades básicas. A expectativa é dobrar esse limite o mais rápido possível.

Maringá conta com aproximadamente 300 moradores de rua. Destes, 93% querem sair das ruas e 7% querem continuar, diz pesquisa feita pelo Observatório das Metrópoles, ligado à Universidade Estadual de Maringá (UEM). “Não estamos falando de milhares de pessoas, são três centenas e podemos ajudar elas. Esse é o espaço de fazer essas ações e transformar o cenário de Maringá”, diz coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia. 

O coordenador do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR), Leonildo José Monteiro, destaca que antes de qualquer decisão é preciso ver de perto a situação dessas pessoas. “Temos que conhecer esse público, ver quais são as reais necessidades e ajudar naquilo que realmente precisam”, acredita. 

Uma das propostas apresentadas na reunião é dar oportunidade de trabalho à população de rua. Oferecer local para descanso e habitação, com direito à alimentação e higiene pessoal, além de tratamento de saúde aos que são dependentes químicos. 

As propostas serão analisadas e finalizadas na próxima reunião, marcada para dia 9 de fevereiro, às 8h30, na sede da Sasc. Em anexo estão os representantes do comitê.