O Governo do Paraná ativou 779 leitos restritos para pacientes com casos confirmados de coronavírus no decorrer das duas últimas semanas. O aumento emergencial iniciou no dia 22 de fevereiro, e desde aquele momento, 259 UTIs e 520 enfermarias estão à disposição dos indivíduos em todo o Estado.
Com início no último sábado (6) até a noite de ontem, foram ligadas 46 UTIs e 35 enfermarias nas cidades de Curitiba, com 23 UTIs, Campo Mourão com 6 UTIs, Paranavaí, 5 UTIs e 20 enfermarias, Irati, 8 UTIs, Palotina, 4 UTIs e 5 enfermarias e Bandeirantes com 10 enfermarias.
“O Paraná tem feito um grande esforço para ampliar o maior número de leitos possível para os casos suspeitos e confirmados da Covid-19. Nestas duas semanas, de acordo com número de leitos abertos, é como se o Estado tivesse aberto um novo hospital de grande porte para atendimento aos paranaenses”, disse o governador do Estado, Carlos Massa Ratinho Junior. Ele ainda complementa que “infelizmente sabemos que estas ações não são infinitas e que estamos no limite, seja com equipamentos, medicamentos ou equipe médica especializada. Por isso contamos com o apoio da população em retomar as medidas de prevenção e evitar a contaminação pelo vírus.”
Quantidade de leitos
Conforme a Regulação de Leitos Estadual, ontem o Paraná totalizava1.473 leitos de UTI Adulto e 2.267 enfermarias, com ocupação de 97% e 80% respectivamente.
“Este é o maior número de leitos ofertados em todo o Estado desde o início da pandemia. Porém, a fila de espera por leitos exclusivos também tem aumentado, chegando a 1.071 pacientes aguardando por uma transferência nesta data, ou seja, por mais que o Governo disponibilize mais leitos a quantidade de pessoas que se contaminam e precisam de atendimento ainda é maior”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Estes pacientes que aguardam na fila de espera não estão desamparados, porém, precisam de atendimento mais especial e transferência destas unidades básicas de saúde ou de pronto atendimento. “O atendimento está sendo realizado dentro do que a estrutura permite. Obviamente não é a realidade que gostaríamos de estar vivendo, mas chegamos no limite e se não retomarmos os cuidados podemos perder mais vidas em filas de espera.”