Acusado de matar o policial militar Tiago Rego, em Altônia, é condenado a 58 anos de prisão

acusado de matar o policial militar Tiago Rego

Após matar o policial militar, o réu e seu comparsa incendiaram o carro em que fugiram com dois cadáveres no interior Foto: PM

O indivíduo Rosangelo Romanele Delfim, que integrou organizações criminosas que atuam na fronteira do Brasil com o Paraguai, foi condenado a 58 anos e 1 mês de prisão por matar o policial militar Tiago da Silva Rego, de 28 anos, em 2017 na zona rural de Altônia, tentar matar outros dois policiais e ainda pela destruição de dois cadáveres.

Delfim estava preso preventivamente e inicia imediatamente o cumprimento da pena. Desde o crime, ele permaneceu cinco anos escondido no Paraguai, onde continuava envolvido em atividades criminosas na fronteira, mas acabou descoberto em investigações do serviço de inteligência do BpFron, o Batalhão de Fronteira.

A prisão foi feita durante operação integrada que envolveu policiais e agentes de inteligência do Brasil e do Paraguai, desencadeada em janeiro do ano passado, em uma área rural ao norte de La Paloma Del Spiritu Santo, no departamento de Canindeyu, no Paraguai.

 

O assassinato do PM Tiago Rego aconteceu em 26 de setembro de 2017, quando o réu, acompanhado de outro integrante da associação criminosa, trafegavam de madrugada em uma caminhonete por uma estrada rural de Altônia, carregando dois corpos de pessoas que haviam sido executadas por outros integrantes da associação criminosa. No percurso, se depararam com uma viatura do Batalhão de Polícia da Fronteira. Buscando ocultar os homicídios então praticados, o réu disparou com um fuzil contra a viatura policial, atingindo o motorista na cabeça, o que causou sua morte.

 

Os outros dois policiais que estavam na viatura não foram atingidos. Após o crime, o agora condenado empreendeu fuga e, em conjunto com o então comparsa, ateou fogo no veículo e nos dois corpos que carregavam.

 

O outro homem também denunciado por matar o policial militar e com Rosangelo Romanele Delfim destruíram dois cadáveres, também foi preso, mas morreu antes de ser levado a julgamento.

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