Mandaguari é uma das primeiras cidades do Paraná em que os brinquedos em escolas, clubes e parques infantis terão sempre uma alternativa também para crianças que tenham deficiência física. Brinquedos adaptados são uma questão de acessibilidade, uma questão de igualdade, de inserção, para que quem é deficiente se sinta incluído e tenha as mesmas oportunidades que as outras crianças para se divertir.
A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade o projeto dos vereadores Eron Barbiero (PSB) e Sebastião Alexandre (MDB), que já virou lei municipal e a partir de agora a prefeitura começa a adquirir brinquedos adaptados para a instalação onde já existam outros brinquedos, como nas escolas e parques infantil. Mas, também as propriedades particulares, como escolas particulares, clubes sociais e condomínios precisam se adaptar à lei.
Como é a Lei
De acordo com o texto legal, em áreas públicas ou privadas deverão conter brinquedos adequados ao uso de crianças com deficiência, de acordo com as normas de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os espaços com até cinco brinquedos deverão ter pelo menos um adaptado. Aqueles que tiverem de seis a dez precisarão conter dois ou mais adaptados. Quando a quantidade de brinquedos for superior a dez, deverá ser respeitado o percentual mínimo de 20% de adaptados, em relação ao total.
Os investimentos do Poder Público precisam já começar a ocorrer, fazendo a adequação de forma gradativa. Nos espaços privados, o prazo para regulamentação é de até dois anos.
A lei também estabelece que, nos locais onde ficam os brinquedos adaptados, deverão ser afixadas placas com a seguinte indicação: “Entretenimento infantil adaptado para integração de crianças com e sem deficiência.” Devem ser beneficiadas com as medidas as crianças com deficiência física, visual, auditiva, mental ou múltipla.
A presença de brinquedos adaptados à disposição de crianças com deficiência é uma tendência mundial e todas as cidades deverão ter iniciativas semelhantes.
“Esta é uma demanda recorrente, aqui em Mandaguari. A aprovação deste projeto traz uma expectativa de reparação. Perante a lei, somos todos iguais e, por isso, é importante garantir o direito de uma criança com deficiência brincar em um lugar onde outras crianças sem deficiência brincam”, defendeu Eron Barbiero.