Quantia de casos de coronavírus no Paraná ainda permanece em um grau alto

Quantia de casos de coronavírus no Paraná ainda permanece em um grau alto

Foto: Agência Estadual de Notícias

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O número de casos de coronavírus no Paraná ainda está em um grau muito alto, porém o Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de ontem revela queda pela quarta semana contínua, desde o início de março. É a primeira vez em um mês que os casos estão longes de 30 mil por semana. O balanço leva em consideração os dias das confirmações, não a divulgação. Reduções aplicadas pelo Governo do Estado e as prefeituras foram essenciais para conter o vírus.

A nona semana epidemiológica de 2021, determinada pelo Ministério da Saúde, foi entre 28 de fevereiro e 6 de março. No período foram registrados 37.831 casos, maior estágio desde dezembro de 2020 no Paraná. Desde então houve diminuição para 35.647 casos na semana 10 (de 7 a 13 de março), 34.122 casos na semana 11 (14 a 20 de março), 29.585 casos na semana 12 (21 a 27 de março) e 15.478 casos na semana 13 (28 de março a 3 de abril). O último comparativo revela queda de quase 15 mil casos.

É o reflexo de quedas nas quatro macrorregionais de Saúde. Na Leste houve uma redução entre as semanas epidemiológicas 11 e 13, com diferença em torno de 8 mil casos, enquanto na Oeste, Noroeste e Norte as quedas vêm desde a semana 9 (final de fevereiro e começo de março). Na macrorregional Oeste a alteração foi de 8 mil casos entre a semana 9 e a semana 13. Na Noroeste, de 5 mil casos.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, os números indicam uma realidade dos últimos dias que auxiliam no embasamento das decisões do Governo do Estado. Contudo, ele evidenciou que a ocupação de leitos de UTI e de enfermaria ainda está muito alta, resultado de contágios que ocorreram nos últimos meses, considerando que março foi o pior mês da pandemia no Paraná, com mais de 140 mil casos e 4 mil óbitos.

“A transmissão comunitária é uma realidade, o que significa dizer que não é mais possível rastrear qual é a origem da infecção, indicando que o vírus circula em todas as regiões. Mesmo com essa queda pontual, os números ainda são muito elevados. Estamos enfrentamento o pior momento da pandemia”, disse Beto Preto.

Segundo ele, a quantia sofre influência das normas restritivas adotadas pelo Governo do Estado e as prefeituras no período, além da queda na taxa de transmissão (RT), que está abaixo de 1 – o índice nesta segunda-feira (5) está em 0,83, considerado o menor do País, isto é, 100 pessoas podem disseminar o vírus para 83, menos de um para um.

 

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