No Colégio Estadual Cívico-Militar Presidente Arthur da Costa e Silva, em Floresta, (28 km de Maringá) algumas ações tem aumentado os índices de frequência dos alunos. Uma delas é a Corrida da Presença, que se resume a um cartaz exposto no hall de entrada da escola, com a frequência sendo apontada por “figurinhas” nas cores verde, amarela e vermelha, criando uma competição saudável entre as classes.
No projeto Adote um Aluno cada funcionário/professor “adota” um ou mais alunos para acompanhar durante o ano. “Só que, nesse caso, cobramos, além da frequência, atitudes de respeito aos colegas e aos professores, cuidado com a limpeza e com a organização da escola e boas notas”, ressalta a diretora Simone de Oliveira.
E tem ainda o Café com a Diretora, projeto implantado com sucesso no Sebastião Paraná, na mesma linha das outras escolas. Funciona assim: quem tiver faltado menos às aulas no mês anterior tem cadeira cativa no desjejum matinal, que acontece uma vez por mês. A estratégia, adotada por escolas estaduais em regiões vulneráveis de pequenos municípios do Paraná, é apenas uma dentre uma série de ações que estão trazendo alunos faltosos de volta para os bancos escolares.
Além disso, foram implementadas premiações e homenagens individuais para alunos com 100% de frequência, turmas com maiores índices trimestrais de frequência, notas acima de 9,5 nas avaliações externas, aluno superação e aluno com todas as notas acima de 8,0. Foi o caso de Gabriele Lott, do nono ano. “Antes eu faltava muito, mas agora eu marco presença para ajudar minha turma a vencer e para participar de todas as premiações e, claro, do Café com a Diretora”, diz a aluna de 14 anos.
No colégio, a frequência é monitorada dia a dia e por turma “Percebemos que os alunos, além de melhorar a sua própria frequência, passaram a cobrar a presença dos faltosos para estar entre os primeiros no ranking”, diz a diretora.