Em novo boletim da Sesa, 15ª RS de Maringá se mantém entre as regionais com mais casos de dengue

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Crédito: Ilustrativa/Freepik

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Com 1.799 casos confirmados de dengue, a 15ª RS de Maringá figura entre as regionais de saúde com mais ocorrências dessa natureza no Paraná. É o que revela o Informe Semanal da Dengue divulgado nesta terça-feira, 30 de janeiro, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Mas a “campeã” é a 16ª RS de Apucarana (5.039), seguida da 17ª RS de Londrina (2.282), 14ª RS de Paranavaí (2.190), 22ª RS de Ivaiporã (1.927) e 15ª RS de Maringá (1.799). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (3.607), Londrina (1.776), Maringá (1.112), Ivaiporã (1.048) e Paranavaí (867).

O boletim da Sesa registra 5.144 novos casos e três óbitos pela doença no Paraná. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano passado, soma 21.837 casos confirmados e seis óbitos em todo Estado.

Este é o 21º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 77.750 notificações, 17.352 casos em investigação e 34.309 descartados. Dos 399 municípios, 245 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente, e 377 tiveram notificações.

Em Maringá, que registra 1.112 casos, no próximo sábado, dia 3 de fevereiro, será efetuado um grande mutirão envolvendo todas as regiões da cidade, nas 35 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que estarão abertas ao público para maiores informações e atendimentos.

Apucarana
No caso da Capital do Boné, cidade com maior número de casos no Estado, a Sesa informa que reforçou as ações de combate e ampliou a aplicação do fumacê. Uma equipe formada por técnicos de epidemiologia, entomologia e assistência está no município para aprofundar o combate à dengue.

Entre as atividades programadas estão vistorias em locais estratégicos para identificação de focos do mosquito e acompanhamento do atendimento em unidades de saúde para orientar profissionais no fluxo do atendimento ao paciente com suspeita da doença.

Óbitos
As mortes que constam neste último informe são de pessoas entre 42 e 58 anos que não possuíam comorbidades. São dois registros no município de Cambira – um homem de 42 anos e uma mulher de 57 – e uma mulher de 58 anos de Cambé. Os municípios se localizam na 16ª Regional de Saúde de Apucarana e 17ª RS de Londrina, respectivamente.

Chikungunya
O novo boletim confirmou ainda 12 novos casos de chikungunya, somando 59 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 43 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 137 casos em investigação e 445 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 56 notificações.

Brasil
O ano de 2024 deve registrar 1.960.460 casos de dengue no Brasil. Essa estimativa, entretanto, pode variar de 1.462.310 até 4.225.885 de casos. Os números foram divulgados nesta terça-feira, 30, em Brasília, pelo Ministério da Saúde, durante encontro entre representantes da Sala Nacional de Arboviroses, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Nas quatro primeiras semanas do ano, o país já contabiliza um acumulado de 217.841 casos prováveis da doença. Há ainda 15 mortes confirmadas e 149 em investigação.

A incidência é de 107,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a taxa de letalidade está em 0,9%. No balanço anterior, que englobava as três primeiras semanas de 2024, o país registrava 12 mortes e 120.874 casos prováveis da doença. Havia ainda 85 óbitos em investigação.

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