O indivíduo Adriano José de Souza, que no dia 30 de abril deste ano estuprou e matou asfixiada sua ex-enteada Luana Guedes, de 12 anos, em São Carlos do Ivaí, foi julgado nesta terça-feira, 26, no fórum de Paraíso do Norte e condenado a uma pena de 66 anos de prisão.
Além da condenação por estupro de vulnerável e homicídio, a setença considerou cinco qualificadoras: motivo torpe, emprego de asfixia e meio cruel, mediante dissimulação, feminicídio e crime contra menor de 14 anos.
Adriano foi condenado ainda a indenizar a família de Luana em R$ 300 mil.
Relembre o caso
Durante o julgamento Adriano José de Souza permaneceu calado todo o tempo, mas antes ele já tinha confessado que estuprou e matou a menina Luana para se vingar da mãe dela, com que tinha vivido quatro anos.
O relacionamento havia acabado fazia um mês e o rapaz vinha insistindo, em vão, para que a mulher o aceitasse na casa.
Na tarde de 30 de abril, Adriano se aproveitou de um momento em que a mulher saiu para buscar um filho na escola e invadiu a casa, onde Luana estava sozinha. Ele estuprou a menina e depois apertou-lhe o pescoço até que ela morresse.
O que o estuprador não imaginava é que ele foi visto por vizinhos quando entrou na casa e quando saiu. Além disso, uma câmera de vigilância de uma casa próxima registrou o momento em que ele deixava a casa em uma bicicleta.
Adriano foi preso dois dias depois escondido na casa de familiares em Amaporã, cidade 50 quilômetros distante de São Carlos do Ivaí.
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